Qual a diferença de Soft Skills e Hard Skills e como treiná-las?
Com certeza você já deve ter visto esses termos em algum lugar, mas afinal, quais as diferenças, e como usá-los a seu favor?
De forma prática, Soft e Hard Skills sĂŁo as habilidades que cada indivĂduo tem para realizar alguma função. As Soft Skills tratam das habilidades comportamentais referentes ao temperamento e personalidade, como por exemplo: criatividade, capacidade de liderança, inteligĂŞncia emocional, entre outros. Já as Hard Skills sĂŁo as habilidades tĂ©cnicas que podemos aprender fazendo um curso ou treinamento, como: fluĂŞncia em mais de 1 idioma, conhecimento em pacote Adobe e um curso de graduação.
Antigamente, as empresas prestavam mais atenção nas Hard Skills na hora de contratar alguém, então, se o candidato tivesse amplo conhecimento técnico, era o ideal. Mas com o passar do tempo, o mercado foi percebendo que somente habilidades técnicas não eram suficientes, pois, mesmo que você tenha ótimas qualificações e saiba fazer algo muito bem, contudo não consiga ter um bom relacionamento com os colegas de trabalho ou gere conflitos, acaba atrapalhando a produtividade da empresa.
Então, se você quer agregar valor nas organizações, ser bem remunerado e trilhar uma boa carreira, invista em aprimorar tanto suas Hard Skills, como também, as Soft Skills.
Para desenvolver suas Hard Skills, Ă© mais simples:
- Estude bastante, faça cursos, treinamentos, compareça em palestras e tudo que possa agregar valor para você.
Mas para trabalhar suas Soft Skills, vocĂŞ precisa se dedicar mais:
- Tire tempos ao longo dos dias para se conhecer, pensar no que quer, onde quer chegar, quais planos e metas, como está sua trajetória e como você reage à diferentes situações. Converse com alguém próximo de confiança e peça opiniões para essa pessoa, quais as impressões dela sobre você.
“As pessoas são contratadas pela habilidade técnica, e são demitidas pelo comportamento.”
Peter Drucker
E aĂ, partiu aprimorar suas habilidades? A Miolo está pronta para te ajudar nessa busca! Envie um e-mail para: contato@miolobiro.com.br.
Como gravar um vĂdeo currĂculo?
Realizamos o primeiro Miolo Webtalks com o tema “Luz, Câmera, Contratação", onde tratamos sobre as dinâmicas da interação profissional por vĂdeo e como dominar essa ferramenta com recursos e tĂ©cnicas simples que todos tĂŞm Ă disposição.
A Mariana Torres, Especialista em Carreira e Recolocação, foi nossa convidada e nos trouxe várias dicas de como melhorar nossa apresentação em processos seletivos online, seja em entrevistas por vĂdeo conferĂŞncia ou na produção de vĂdeo currĂculos.
Um dos pontos que ela trouxe que mais gerou interesse e engajamento do pĂşblico, foi quando falou sobre o roteiro ideal para um vĂdeo currĂculo, visto que esta Ă© hoje uma demanda de muitos profissionais que buscam recolocação no mercado e participam de processos seletivos online. Muitas plataformas de recrutamento já solicitam um vĂdeo currĂculo como um material obrigatĂłrio para participação nos processos seletivos administrados por elas.
Por este motivo, separamos aqui as dicas da Mariana sobre como produzir um bom vĂdeo currĂculo, num modelo de checklist onde vocĂŞ poderá seguir passo a passo para gravar uma apresentação que impressione os recrutadores.
Passo 1: preparação técnica
1. Escolha um ambiente silencioso
O primeiro passo para gravar um bom vĂdeo currĂculo Ă© a definição de um local com a menor incidĂŞncia de ruĂdos e interferĂŞncias possĂvel. O recrutador precisa compreender sem esforço tudo que vocĂŞ tem a dizer, por isso Ă© fundamental estar atento e se prevenir de eventuais problemas que possa dificultar a transmissĂŁo da mensagem.
2. Utilize o microfone do fone de ouvido
Para garantir a máxima qualidade do áudio no seu vĂdeo currĂculo, vocĂŞ precisa utilizar um microfone para otimizar a captação. A maneira mais simples de chegar ao melhor resultado Ă© utilizando o microfone que vem acoplado ao fone de ouvido do seu celular. Esses microfones sĂŁo muito potentes e tĂŞm uma excelente captação. Este Ă© um recurso muito simples que todos temos Ă disposição e faz uma enorme diferença na qualidade do material.
3. Cuidado com a decoração ao fundo
Considerando que a maior parte dos vĂdeos currĂculos Ă© gravada em casa, Ă© importante estar atento aos detalhes do “cenário” da sua gravação. Evite ambientes com muitas coisas ao fundo, especialmente se for um quarto ou atĂ© mesmo um escritĂłrio com muitas estantes, livros, etc. DĂŞ preferĂŞncia a paredes lisas, onde nĂŁo haja distrações alheias ao foco principal que Ă© a sua apresentação.
4. Escolha roupas adequadas à situação
Uma apresentação profissional Ă© uma ocasiĂŁo formal e precisa sempre ser tratada com a devida seriedade. Na gravação de um vĂdeo currĂculo o dresscode Ă© tĂŁo importante quanto numa entrevista presencial, portanto, vista-se adequadamente para causar a impressĂŁo que vocĂŞ gostaria de causar caso fosse realizada uma reuniĂŁo na sede da empresa. Este parece ser um detalhe básico, mas muitos profissionais cometem erros neste ponto. Parece algo muito Ăłbvio, mas Ă© necessário sempre retornar a este ponto: uma entrevista profissional nĂŁo perde suas caracterĂsticas de formalidade e seriedade por vocĂŞ estar participando de casa. Vista-se adequadamente para a ocasiĂŁo. Evidentemente que, de acordo com a caracterĂstica de cada empresa ou cargo, haverá variações no estilo, mas Ă© muito importante nĂŁo relaxar e achar que estar em casa fará com que os recrutadores reduzam seus critĂ©rios de avaliação ao se deparar com uma apresentação inadequada. A maneira como vocĂŞ se veste Ă© um dos componentes mais importantes de todo o cenário de uma entrevista online. Considere que o recorte do enquadramento da sua câmera fará com que o foco do entrevistador esteja constantemente em vocĂŞ e qualquer incĂ´modo com a sua roupa será transmitido para a avaliação da sua performance.
Passo 2: o que falar
1. Comece se apresentando
Nos primeiros segundos do vĂdeo, a principal informação que vocĂŞ precisa transmitir Ă© quem vocĂŞ Ă©. Apresente-se com nome e sobrenome e a caracterĂstica profissional que melhor representa suas habilidades, trajetĂłria e objetivos. Pode ser algo que remeta Ă sua área de formação, ou Ă s Ăşltimas experiĂŞncias no mercado de trabalho. O importante Ă© ser algo de fácil compreensĂŁo que possa ser assimilado por diferentes recrutadores.
2. Fale da experiĂŞncia profissional mais recente
Diferente do que muitos candidatos pensam, os recrutadores nĂŁo buscam conhecer todas informações e detalhes de cada vaga ocupada na sua trajetĂłria profissional como um todo. É necessário trazer o foco para suas Ăşltimas experiĂŞncias, especialmente aquelas que tenham maiores relevância dentro do escopo da vaga almejada. Fale disso no começo do seu vĂdeo currĂculo, logo apĂłs a apresentação, pois assim vocĂŞ tornará seu conteĂşdo mais relevante.
3. Formação acadêmica mais relevante
Da mesma forma que os recrutadores não precisam conhecer detalhes de toda a sua trajetória profissional no mercado de trabalho, também é desnecessário se alongar ou até mesmo mencionar formações acadêmicas que não tenham relação objetiva com seus objetivos e perspectivas profissionais. Mantenha o foco apenas nos cursos e formações com maior relevância dentro do mercado em que você deseja se posicionar e desenvolver a sua carreira daqui para a frente.
4. NĂŁo conte sua histĂłria inteira
Um vĂdeo currĂculo Ă© um material que precisa condensar de maneira rápida, prática e objetiva tudo que seja mais relevante para o seu posicionamento no mercado e geralmente as empresas esperam que isso ocorra em um material de aproximadamente dois a cinco minutos. Desta forma Ă© preciso otimizar o tempo disponĂvel, dando maior foco e destaque apenas Ă s informações de interesse para sua a empresa e tambĂ©m para a sua recolocação, por isso nĂŁo Ă© necessário contar sua trajetĂłria profissional inteira.
5. Escreva tudo e treine a apresentação
É muito importante que vocĂŞ crie pequenos textos que te guiem na apresentação de cada ponto mencionado. Um roteiro bem escrito fará com que vocĂŞ tenha facilidade na reprodução do conteĂşdo preparado e tornará sua performance muito mais natural e destravada. Pratique na frente da câmera, grave os testes e assisa aos vĂdeos analisando possĂveis vĂcios de linguagem, sua postura, gesticulação excessiva e eventuais problemas na produção, como iluminação fraca, ruĂdos demais, etc.
Passo 3: tempo de vĂdeo
Para produzir um vĂdeo currĂculo de 2 minutos (tempo padrĂŁo em muita plataformas de recrutamento), considere um roteiro com a seguinte distribuição do tempo:
⇒ 15 segundos: apresentação pessoal (nome, área de atuação e especialidade);
⇒ 45 segundos: experiência mais recente (fale sobre a empresa, a área de atuação e as principais atividades realizadas no seu último emprego);
⇒ 45 segundos: informações relevantes para a vaga (mencione quais foram as suas experiências de maior destaque na área, sejam profissionais ou acadêmicas);
⇒ 15 segundos: conclusĂŁo (termine o vĂdeo se colocando Ă disposição para uma conversa para falar mais detalhadamente sobre o seu currĂculo).
Esperamos que tenha sucesso na gravação do seu prĂłximo vĂdeo currĂculo! E caso queira assistir ao “Luz, Câmera, Contratação" na Ăntegra, basta clicar aqui!
Entrevista online: os 7 pecados capitais
Recentemente nĂłs realizamos o primeiro Miolo Webtalks com tema “Luz, Câmera, Contratação", onde tratamos sobre as dinâmicas da interação profissional por vĂdeo e como dominar essa ferramenta com recursos e tĂ©cnicas simples que to-dos tĂŞm Ă disposição.
VinĂcius DĂ´nola, Jornalista e Consultor de Comunicação, foi um dos nossos convidados e enriqueceu muito o nosso bate-papo com dicas práticas de media training com foco exclusivo para atuação em entrevistas online.
Um dos maiores destaques da sua fala ocorreu quando DĂ´nola apresentou os 7 pecados capitais cometidos em processos seletivos virtuais e que causam impacto muito negativo para os recrutadores. A repercussĂŁo positiva destes tĂłpicos foi tĂŁo grande, que nĂłs decidimos elaborar este material onde apresentamos textualmente cada um dos pecados citados pelo nosso convidado e presentear vocĂŞ com esse conteĂşdo valioso.
Reconhecendo esses problemas e seguindo as dicas para nĂŁo cometer nenhum destes equĂvocos em uma eventual entrevista online, vocĂŞ já partirá na frente de muitos candidatos.
1. Falta ou nĂŁo domĂnio de um roteiro
O roteiro é um item fundamental para todo profissional que lida com câmeras em seu cotidiano. Jornalistas, atores, apresentadores, youtubers e muitos artistas já possuem o hábito de trabalhar suas performances em cima de um material planejado e escrito de maneira que garanta a melhor forma de transmitir a mensagem em questão. Evidentemente, um candidato que participará de uma entrevista online não precisa dominar técnicas profissionais para produzir um roteiro, mas aqueles que conseguem estruturar sua apresentação de maneira básica, porém concisa, largarão muito a frente daqueles que não pensem dessa forma. Estruture um roteiro priorizando as informações mais importantes para que o recrutador possa conhecer o seu potencial nos primeiros segundos da fala. Comece se apresentando e fale das suas especialidades e dos feitos mais importantes e recentes da sua carreira. Depois disso, fale sobre o motivo do seu interesse pela vaga, demonstrando algum conhecimento da empresa. Escreva um texto breve e estude bastante antes da entrevista para ter a ideia central bem estabelecida. E o mais importante: não leia o roteiro na frente do recrutador. Se prepare com antecedência, escreva o breve roteiro, leia, estude, memorize e impressione na frente da câmera.
2. Erro na disposição das informações
Como mencionado no tĂłpico anterior, Ă© necessário que seu roteiro foque nas informações mais importantes para o recrutador. Lembre-se de que nĂŁo Ă© necessário estabelecer uma lĂłgica “curricular”, na qual vocĂŞ conduz a sua fala de maneira a apresentar suas experiĂŞncias cronologicamente. Isso já foi visto no seu currĂculo antes da entrevista. NĂŁo se preocupe com detalhes ou informações de experiĂŞncias muito antigas que nĂŁo tenham muita relevância para a vaga em disputa. Disponha as informações de modo que fique claro para o recrutador quem vocĂŞ Ă© como profissional, focando nas suas especialidades, realizações e objetivos de carreira, deixando claro que conquistar a vaga em questĂŁo será um importante passo na sua jornada. Faça isso demonstrando conhecimento sobre a empresa e certamente sua desenvoltura causará boa impressĂŁo no recrutador.
3. Não citação de fontes
É comum que em uma entrevista, seja presencial ou online, o recrutador conduza a conversa para assuntos que tenham alguma relação com a atividade principal da empresa, por isso é importante realizar pesquisas para entender melhor seu mercado de atuação, quais as principais empresas do setor, concorrentes, etc. Ao realizar esse tipo de pesquisa você pode se deparar com dados interessantes e com potencial de enriquecer sua performance nas respostas, no entanto lembre-se sempre de anotar as fontes e citá-las quando houver menções ao assunto. Isso parece um pequeno detalhe, mas denotará uma profunda responsabilidade com a in-formação, além do fato de que demonstrar tamanho cuidado e preocupação para estudar o cenário onde a empresa está inserida causará uma ótima impressão.
4. Escolha de um ambiente cheio de ruĂdos
Ao nos prepararmos para uma entrevista online, naturalmente pensaremos no local onde faremos a vĂdeo chamada. Muitos tĂŞm algum espaço na casa que funcione como um escritĂłrio, outros precisam pensar em formas de adaptar cĂ´modos para este objetivo, no entanto Ă© muito comum que se esqueça de algo primordial: o barulho. Vivendo nas grandes cidades já nos acostumamos com ruĂdos que duram praticamente o dia inteiro, mas Ă© preciso considerar como isso pode atrapalhar uma entrevista online. Para realizar a vĂdeo chamada, procure o local mais silencioso da casa e busque adaptá-lo de forma que vocĂŞ se acomode confortavelmente. Um cantinho com luz adequada, uma boa cadeira e um lugar para deixar seu telefone ou notebook sĂŁo o suficiente. Lembre-se sempre de que a qualidade do áudio Ă© uma das formas de garantir que a mensagem seja bem transmitida em uma entre-vista online e, por mais básico que isso pareça, um ambiente sem ruĂdos pode tornar a experiĂŞncia da vĂdeo chamada muito mais agradável para ambas as partes.
5. Conexão de internet lenta ou instável
Certamente este Ă© um dos maiores vilões das entrevistas online. Conexões lentas, chamadas travando, vĂdeos interrompidos, cortes no áudio e coisas do tipo tornam a experiĂŞncia extremamente negativa para o recrutador e isso muito dificilmente será dissociado da sua performance. Infelizmente essa Ă© uma realidade que se estabeleceu durante a pandemia e demonstra ser uma tendĂŞncia que veio para ficar nos processos seletivos, portanto, quando o profissional estiver em processo de recolocação no mercado Ă© muito importante considerar esse fator na preparação para as entrevistas.
Fique muito atento Ă qualidade da conexĂŁo local da sua casa quando for participar de uma entrevista online. Caso haja instabilidade no sinal, verifique se internet do seu celular pode suprir essa demanda, visto que atualmente muitos pacotes de telefonia mĂłvel entregam uma qualidade de conexĂŁo 4G melhor que as distribuĂ-das nas casas. Caso nĂŁo tenha nenhuma das opções esteja em bom funcionamento, Ă© melhor buscar uma opção externa como a casa de algum amigo ou parente, ou atĂ© mesmo uma cafeteria ou espaço de cooworking que disponibilizem Wi-Fi, sempre priorizando locais com pouco ruĂdo, conforme falamos no tĂłpico anterior.
6. Desleixo com dresscode
Parece algo muito Ăłbvio, mas Ă© necessário sempre retornar a este ponto: uma entrevista profissional nĂŁo perde suas caracterĂsticas de formalidade e seriedade por vocĂŞ estar participando de casa. Vista-se adequadamente para a ocasiĂŁo. Evidentemente que, de acordo com a caracterĂstica de cada empresa ou cargo, haverá variações no estilo, mas Ă© muito importante nĂŁo relaxar e achar que estar em casa fará com que os recrutadores reduzam seus critĂ©rios de avaliação ao se deparar com uma apresentação inadequada. A maneira como vocĂŞ se veste Ă© um dos componentes mais importantes de todo o cenário de uma entrevista online. Considere que o recorte do enquadramento da sua câmera fará com que o foco do entrevistador esteja constantemente em vocĂŞ e qualquer incĂ´modo com a sua roupa será transmitido para a avaliação da sua performance.
7. Vacilos com a câmera e microfone abertos
Preste muita atenção nas ferramentas de transmissĂŁo que vocĂŞ utiliza para re-alizar as vĂdeo chamadas do processo seletivo online. Ferramentas com o Zoom, Microsoft Teams e Google Meetings tĂŞm opções para desativar o áudio e o vĂdeo ao longo da reuniĂŁo justamente para evitar que ocorram problemas neste sentido. Se atĂ© mesmo os profissionais das maiores emissoras de TV cometem gafes e erros grosseiros nesse sentido, imagina o que profissionais que nĂŁo tĂŞm nenhuma familiaridade com o vĂdeo podem fazer? Falas comprometedoras, imagens Ăntimas e diálogos desagradáveis podem chegar aos olhos e ouvidos do recrutador em pequenos deslizes que podem compro-meter toda sua imagem perante a empresa e arruinar suas chances de contratação. Fique atento a esses detalhes para garantir que sĂł aquilo que vocĂŞ deseja seja transmitido durante a entrevista online.
Na prĂłxima vez que vocĂŞ participar de uma entrevista online, lembre-se de cada um desses erros comuns e concentre-se nas tĂ©cnicas para evitá-los. Desta forma vocĂŞ se destacará muito positivamente e suas chances de contratação tendem a aumentar. E caso queira assistir ao “Luz, Câmera, Contratação" na Ăntegra, basta clicar aqui!
4 plataformas de capacitação para acessar
De aulas de ginástica transmitidas via lives no Instagram até plataformas de grandes marcas disponibilizadas de forma gratuita, o distanciamento social no Brasil está sendo um momento de aprendizagem. Mais do que nunca, sentimos a necessidade de fazer o novo acontecer, de levar conhecimento e educação para todos.
Por isso, convidamos a Adriana Perin (@adrianaperin_), parceira e atriz da produção audiovisual na Miolo, para contar como ela adaptou o trabalho nesse perĂodo.Â
Além das dicas da Dri, separamos também, uma lista de cursos oferecidos gratuitamente por diversas empresas. Dá uma olhada!
1. Perestroika
A  plataforma digital disponibilizou o curso Clip, que aborda sobre colaboração, pensamento em rede e interdependĂŞncia. Clique aqui para acessar!Â
2. Udemy
A maior plataforma de cursos online do mundo, possui mais de 500 cursos disponĂveis, para de diversas áreas. Clique aqui para acessar!
3. Google
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Será que existe ciência por trás da gamificação?
Métodos interativos de treinamento têm provado, muitas vezes, ser ferramentas poderosas de treinamento corporativo. Focadas na interatividade, as ferramentas de gamificação podem ajudar a impulsionar o engajamento e auxiliar no desenvolvimento das habilidades dos colaboradores.
Cientistas do mundo todo concordam: treinamentos interativos sĂŁo o futuro da educação. Mas será que existe base cientĂfica para isso? Neste post, vamos trocar ideias sobre esse assunto e discutir a ciĂŞncia por trás da "gamificação"!
Combinando aprendizagem conceitual com a gamificação
Existem dois modelos de aprendizagem primários usados ​​no e-learning, e ambos têm o seu lugar. É bem provável que você esteja mais acostumado com o modelo de aprendizado conceitual.
Nesse modelo, os colaboradores recebem conteĂşdos educacionais teĂłricos em sala de aula ou num ambiente on-line e, em seguida, precisam realizar algum tipo de “tarefa” ou exercĂcio que os ajudará a internalizar essas informações.
Um exemplo disso seria um curso de e-learning que detalha as polĂticas da empresa sobre assĂ©dio sexual e conduta imprĂłpria de funcionários e, em seguida, oferece-se a um funcionário um cenário real, em que ele deve marcar as respostas adequadas num tipo de questionário virtual.
A aprendizagem conceitual é um método tradicional e poderoso de ensino, mas é ainda mais eficaz quando combinado com a gamificação.
A gamificação utiliza as caracterĂsticas encontradas em jogos como pontos, tabelas de classificação e recompensas para ajudar os alunos a entender conceitos num treinamento. A metodologia foi projetada especificamente para trabalhar com os sistemas de recompensa de nosso cĂ©rebro. Quando concluĂmos uma tarefa e somos recompensados nos sentimos bem e isso nos torna mais propensos a nos envolver com o conteĂşdo proposto.
Para compreender como isso funciona na prática, considere um treinamento e-learning destinado a um novo colaborador, que inclui um "mini-game" para ajudá-lo a entender onde os produtos de varejo devem ser dispostos nas gôndolas da loja.
Em vez de simplesmente apresentar ao funcionário um diagrama seco e chato, o treinamento e-learning inclui um jogo interativo em que os participantes devem combinar corretamente os produtos especĂficos com a posição correta nas prateleiras.
Como o funcionário está ativamente envolvido com o material de origem e está aproveitando o processo de jogar um jogo, sua mente é mais estimulada, e é mais provável que ele se lembre do que aprendeu.
A maioria das pesquisas atuais indica que a interatividade pode ajudar a promover a aprendizagem de todos os tipos de pessoas em praticamente qualquer ambiente, de crianças em idade escolar a adultos colaboradores de uma empresa.
Na Miolo temos profissionais especialistas capazes de desenvolver treinamentos divertidos, envolventes e gamificados, que podem ser usados por empresas que desejem melhorar seus resultados.
Entre em pelo e-mail contato@miolobiro.com.br! GostarĂamos de continuar esta discussĂŁo e falar sobre como nossos cursos exclusivos e personalizados podem ajudar sua empresa a melhorar o engajamento nos treinamentos.
Entenda a importância do Design Thinking
Jerry Sternin, professor universitário norte-americano, conseguiu reduzir sensivelmente a má nutrição no Vietnam. Ele e sua esposa eram responsáveis pela criação de um modelo que diminuĂsse a desnutrição de crianças de 10.000 vilas vietnamitas. Uma nova ação era necessária, porque as doações da ONU nĂŁo estavam surtindo o efeito desejado.
O grupo dos Sternins decidiu pensar de forma diferenciada, considerando as soluções criativas dos prĂłprios habitantes locais. Observando comunidades da provĂncia de Than Hoa, os pesquisadores perceberam que havia famĂlias pobres cujos filhos nĂŁo estavam desnutridos. Com esses grupos, Sternins e companhia aprenderam que havia uma gama de alimentos dispensados por boa parte das famĂlias, que eram utilizados por essas famĂlias. AlĂ©m disso, tais famĂlias utilizavam mais refeições pequenas por dia, em detrimento de refeições maiores, feitas somente duas vezes.
Em vez de oferecer mais doações de alimentos, Sternin e sua equipe ofereceram aulas de culinária para as famĂlias mais necessitadas. Isso para que eles fossem capazes de incluir pequenos camarões, caranguejos e lesmas na sua dieta. Ao fim do programa, 80% das crianças matriculadas no programa estavam adequadamente alimentadas. ApĂłs esses Ăłtimos resultados, o programa foi utilizado em mais 14 vilas no paĂs. Leia mais sobre essa histĂłria aqui (em inglĂŞs).
Esse caso é um dos maiores exemplos de aplicação do Design Thinking. Você pode perceber que a abordagem do problema foi feita de uma maneira pouco convencional. Em vez de partir de premissas tradicionais, os integrantes do projeto se inseriram no problema, ouviram os envolvidos e pensaram em soluções. Logo depois, desenvolveram um projeto de aplicação e, somente após o seu sucesso, implementaram a solução em outras situações. Estão aà todas as fases do Design Thinking. Falemos mais sobre elas.
As Fases do Design Thinking
São basicamente 3 fases que compõem um projeto orientado pelo Design Thinking: imersão, ideação e prototipagem. Alguns especialistas se referem a outras fases além das 3 principais. No entanto, podemos considerar tais estágios como complemento das demais.
1. ImersĂŁo e a descoberta do problema
Neste momento inicial, ocorre a aproximação ao problema. Os pesquisadores buscam compreender a situação. Para isso, identificam os envolvidos e até onde deve ir o projeto. Utilizam métodos mais diretos de observação e registro de dados, como entrevistas e análises in loco, levando em consideração diferentes perspectivas.
Nessa fase pode ocorrer o que Marcos Hashimoto, professor da ESPM, chama de insight. Ideias repentinas podem surgir da análise do comportamento de pessoas e como elas mesmas pensam e implementam soluções. Se você quiser ter mais insights, vale enxergar as coisas pelas perspectivas dos outros.
2. Ideação e a criação do projeto
Com a utilização dos conhecimentos empĂricos adquiridos na imersĂŁo, como os prĂłprios cartões de insight, os envolvidos no projeto constroem um mapa conceitual da solução. Para chegar a esse nĂvel, eles devem buscar diferentes perspectivas e propostas, fazer comparações e decidir coletivamente quais os melhores modelos.
Quem sĂŁo os stakeholders ou o pĂşblico-alvo? Que profissionais devem ser acionados para formar uma equipe suficientemente capaz de dar conta do projeto? Quais sĂŁo as fases do projeto e o que pode ser feito para que ele melhore? Todas essas perguntas devem ser respondidas nessa fase.
3. Prototipação  e concretização do projeto
Na última fase de um projeto de Design Thinking, você retira o seu projeto do plano de ideias, e o põe na prática. Embora esse processo possa ocorrer em todas as fases, é geralmente nesse momento final que ela tem sua maior importância.
Todas as ideias pensadas na ImersĂŁo e na Ideação passam a ser utilizadas em conjunto pelo pĂşblico-alvo como solução para o problema. A utilização real e prática faz surgir erros, imperfeições e atĂ© bons aspectos do produto. Em tempo, os responsáveis pelo produto fazem as modificações necessárias e devolvem o produto atĂ© que ele represente a melhor solução possĂvel para o problema.
Onde aplicar o Design Thinking?
Grandes empresas tĂŞm adotado o Design Thinking como uma das diretrizes para melhores resultados e mais sucesso. A Totus (veja a matĂ©ria) , fabricante brasileira de software, adotou recentemente essa abordagem, partindo do princĂpio que a compreensĂŁo do cliente tem alta importância na criação do produto. Multinacionais como IBM e Procter & Gamble tem conhecido melhor seus usuários e clientes a partir da observação, reflexĂŁo e prototipação.
E como já exemplificamos no inĂcio desse texto, essa abordagem nĂŁo somente se aplica ao meio empresarial. Ela pode produzir Ăłtimos resultados em contextos de desenvolvimento social e pessoal.
Interessante? O Design Thinking Ă© um dos buzzwords da atualidade. NĂŁo Ă© difĂcil achar informações e cursos a respeito, como esse (http://escoladesignthinking.echos.cc/cursos/design-thinking-experience/).
Gostou? Então que tal agendar uma visita pra gente falar mais sobre o assunto? É só entrar em contato pelo contato@miolobiro.com.br. A gente espera por você!
A colaboração como estratégia de negócio
Se fizermos uma busca no dicionário, encontraremos vários significados para a palavra colaboração, mas a mais utilizada nos dias de hoje, sem dúvida é:
“Colaboração Ă© o trabalho feito em comum com uma ou mais pessoas; cooperação, ajuda, auxĂlio.”
É comum hoje abrir os jornais e ver inúmeros exemplos de trabalhos feitos de forma colaborativa. Podemos citar grifes como a Adidas, que numa colaboração com a Farm, produziu coleções com estampas tropicais e coloridas que encantaram o mundo todo.
Seguindo ainda essa vertente colaborativa na moda, designers de várias partes do paĂs produzem estampas divertidas que ornamentam almofadas, camisetas, capinhas para celulares, louças e vários outros itens que viram instantaneamente objetos de desejo na web, uma vez que agregam valor e propĂłsito a essas marcas e produtos.
Colaboração: por que não?
E por que uma empresa de educação corporativa não poderia se inspirar nesses exemplos e propor para seus clientes soluções que sejam produzidas de forma colaborativa?
Foi pensando dessa maneira que decidimos convidar especialistas de diversas áreas para, junto com a gente, contribuir para o aprimoramento da cadeia de valor das empresas que atendemos. Para isso, dividimos nossas soluções de forma que atendam quatro grandes áreas de conhecimento: Inovação, Marketing e Vendas, Qualidade e Processos e Gestão e Liderança.
Parceria com gente que Ă© autoridade no que faz
Cada uma dessas áreas representa hoje um pilar estratégico de negócio com demandas e necessidades distintas que precisam ser atendidas com precisão cirúrgica. Por isso, buscamos parceiros que são autoridades em suas áreas e são capazes de junto com a gente, pensar, desenvolver e aplicar a melhor solução para os nossos clientes, visando sempre a sustentabilidade do negócio e a perenidade dos recursos entregues.
Como podemos colaborar com o sucesso da sua empresa?
Para conhecer um pouco mais sobre nossos parceiros e soluções, visite o nosso site ou agende uma visita pelo contato@miolobiro.com.br.