Video learning: 5 dicas úteis para quem quer aproveitar oportunidades
Numa de suas matérias, no início de 2013, o Wall Street Journal publicou que uma grande loja de departamentos americana descobriu que quase cinco mil funcionários de sua final do Texas, assistiram em apenas um mês cinco milhões de vídeos online enquanto trabalhavam. Segundo a matéria, esse consumo ocupou mais de 30% da largura de banda da matriz. A empresa considerou um problema, já que o conteúdo não tinha relação direta com as funções de trabalho, ou foram consumidos para fins de aprendizado.
Em vez de enxergar o ocorrido como uma oportunidade para engajar os colaboradores, já que a quantidade de tempo gasto assistindo a vídeos era um bom indicador de que os funcionários tinham uma forte preferência por conteúdo visual, a empresa decidiu demitir 1500 deles.
Passar o dia assistindo vídeos engraçados no YouTube pode não colaborar para a produtividade. Contudo, se desejam engajar seus colaboradores, as organizações que observam tendência de assistir a vídeos - mesmo que fora dos objetivos diretos da empresa - podem aproveitar a preferência dos colaboradores por vídeos e transformá-la em oportunidade de aprendizado.
Diante do desafio de garantir que os funcionários sejam produtivos e engajados sem desperdiçar o tempo valioso da empresa, aqui vão 5 dicas para quem quer enxergar oportunidades num cenário assim e deseja investir no video learning como ferramenta de capacitação dos colaboradores. Confira!
1. Colaboração é a palavra da vez
Forneça conteúdo que você gostaria que seus funcionários compartilhassem por meio de aprendizado colaborativo. Com isso a sua empresa pode tirar proveito do compartilhamento do conteúdo nas redes sociais. Permitir que os colaboradores contem suas experiências para suas redes pode ajudar a construir a reputação da sua marca, além de proporcionar aos colaboradores uma oportunidade de desenvolver sua liderança.
2. Seja relevante
Vá ao encontro de seus colaboradores e ofereça oportunidades de aprendizado com vídeos contextuais, “just in time” no ambiente de trabalho. Para isso você pode disponibilizar conteúdo nos ambientes comuns ou individualmente diretamente em suas estações de trabalho. O conteúdo de aprendizado em vídeo deve ser relevante e corresponder a uma função, tarefa ou procedimento. Mas lembre-se: a aprendizagem beneficiar os colaboradores e não ocupar muito tempo.
3. Fale do mundo real
Escolha conteúdos com exemplos do mundo real. Conecte o aprendizado ao resultado esperado. Ajude seus colaboradores a perceber os benefícios individuais do aprendizado. Isso irá motivá-los a continuar engajado na aprendizagem.
4. Humor é fundamental
Faça o possível para que o conteúdo seja bem-humorado, visualmente atraente e emocionalmente envolvente. Isso irá ajudar os colaboradores a se conectarem com o seu conteúdo. Lembre-se também de oferecer oportunidades para colaboração e troca de ideias entre os colaboradores.
5. Pense na experiência do usuário
Facilite a experiência dos seus colaboradores e incentive a interação e o andamento do conteúdo nas plataformas de trabalho. Para isso você pode fornecer, por exemplo, opções como “Marcar como favorito” ou "Curtir", ou permitir que o aluno gerencie a própria aprendizagem, retomando o conteúdo quando for conveniente para ele. Lembre-se que as pessoas foram condicionadas por plataformas de vídeo como Netflix ou Youtube, que oferecem uma ótima experiência ao usuário. Adapte seu conteúdo ao ambiente, investindo em texto e imagem se o ambiente for coletivo e barulhento e, se possível, forneça fones de ouvido aos colaboradores para uma experiência mais imersiva.
O que dizem as pesquisas?
A pesquisadora Liraz Margalit registrou em um blog da revista Psychology Today que conteúdos em vídeo podem ser uma ferramenta poderosa na educação corporativa e na comunicação com os colaboradores. Segundo a pesquisa feita por ela, o vídeo é uma mídia mais “compartilhável” que as outras. Margalit comenta que quem consome conteúdo em vídeo tem uma probabilidade 39% maior de compartilhar com os amigos, 36% mais propenso a interagir por meio de comentários e 56% mais inclinados a interagir dando o famoso like no conteúdo.
Outra coisa observada por Margalit é que a maioria das pessoas tem uma tendência a aprender muito mais rápido enquanto assiste a vídeos. Para ratificar a observação ela cita pesquisas que mostram que nossos cérebros processam informações em vídeo até 60.000 vezes mais rápido que por meio da leitura, por exemplo. Além disso, ela acrescenta que a preferência pelo vídeo se dá por causa da tendência humana de escolher informações que sejam mais fáceis de consumir.
Se você entende que o vídeo pode ser uma ferramenta importantíssima no treinamento dos seus colaboradores, nós podemos ajudar. A Miolo tem experiência em produzir conteúdos em vídeo que eduquem, informem e engajem colaboradores. Você pode mandar um e-mail para contato@miolobiro.com.br. Será um prazer apresentar os nossos cases para você!
Precisamos falar de produtização e customização
Estamos acostumados a ver esses dois temas sempre em oposição: produtização x customização. Mas, será que precisa ser assim?
Explicando: o que é produtização?
Em termos de negócios, empresas que trabalham no perfil de produtização tendem a ser consideradas como empresas de alta escalabilidade, pois podem atingir uma grande quantidade de consumidores ao mesmo tempo e, portanto, possuem maior potencial para gerar lucro em menor tempo.
Explicando: o que é customização?
Já as empresas que trabalham no perfil de customização são vistas com menor potencial de escalabilidade por precisam de maior esforço de mão de obra e maior investimento financeiro para gerar lucro, o que pode levar algum tempo.
Uma nova realidade do mercado
Por serem tão diferentes em suas características, os posicionamentos são sempre apresentados como opostos, mas, voltando à pergunta inicial: precisa ser assim? Quando pensamos no melhor atendimento aos clientes, a resposta é um bom e categórico “NÃO!”.
Fornecedores atentos ao mercado atual precisam considerar em suas propostas opções que possam atender às possibilidades de investimento de seus clientes no desenvolvimento de soluções de treinamento e desenvolvimento, uma vez que essa é uma área extremamente relevante para a manutenção e sustentabilidade de qualquer negócio.
Ações que nasceram customizadas são potenciais produtos para o mercado e produtos já elaborados podem ser parcialmente customizados para atender necessidades específicas. Qualquer que seja a situação, a decisão por uma ou outra opção deve sempre levar em conta a demandado cliente, o objetivo da capacitação, a possibilidade de investimento e a melhor solução didática para o público final.
A Miolo tem em seu portfólio soluções prontas e também sob medida para atender de forma plena as necessidades de desenvolvimento técnico e comportamental de colaboradores de grandes e médias empresas.
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