Desmistificando a plataforma LMS

Há duas semanas postamos aqui no blog um artigo sob o título “Presencial ou EAD: qual a melhor forma de aprender?” no qual destacamos duas características da modalidade de Ensino a Distância: uma delas é a liberdade do aluno para gerenciar seu tempo de aprendizagem e a outra o custo-benefício, em alguns casos, em relação aos cursos presenciais.

Mas como é possível usufruir desses dois benefícios da modalidade? Como permitir ao aluno o gerenciamento de sua própria aprendizagem? E como medir o desenvolvimento de cada um de forma a planejar novas ações ou corrigir as ações que não saíram como o esperado? É exatamente aí que entra o LMS.

O que Ă© esse tal de LMS?

LMS é a sigla para Learning Management System ou, na nossa língua, Sistema de Gestão de Aprendizagem. Trata-se de uma plataforma que é responsável pelo gerenciamento completo das ações de EaD. Para ficar mais fácil de entender, podemos fazer um paralelo. No ensino presencial, para começar, você precisa de uma escola, que forneça a infraestrutura, ambientes nos quais serão realizadas as aulas e nos quais alunos terão contato com os conteúdos e com os professores. No EAD, é o LMS o responsável por fornecer esse ambiente de aprendizagem, mas de forma virtual.

Mas não para por aí. O LMS é um sistema completo de gestão e através dele é possível acompanhar o desenvolvimento dos alunos. Além disso, é possível, por exemplo, facilitar a inscrição dos alunos de maneira automatizada, gerar relatórios de aprendizagem e até mesmo emitir certificados. Veja abaixo uma lista de outras funções possíveis com um LMS:

  • a interação entre os alunos atravĂ©s de mensagens instantâneas, e-mail e fĂłruns de discussĂŁo;
  • upload e gerenciamento de arquivos relacionados ao conteĂşdo;
  • entrega de conteĂşdo do curso atravĂ©s de interfaces baseadas na web, permitindo, na maioria das vezes, a participação remota do instrutor ou aluno;
  • criação e publicação de calendários de cursos;
  • criação de atividades para avaliação da aprendizagem;
  • definição de conteĂşdo com base no perfil da função do colaborador;
  • designação de responsável por aprovar a participação em cursos (com base na alçada);
  • integração com os sistemas de recursos humanos, para acompanhamento de metas de desempenho.

Por que sua empresa deve investir em um LMS

A palavra que responde a essa questão é “eficiência”. O LMS permite à empresa gerenciar de maneira muito mais inteligente a aprendizagem de seus colaboradores. Em razão da quantidade de dados gerados e armazenados, a ferramenta te dá a possibilidade de planejar e corrigir ações em um tempo muito menor e de maneira muito mais certeira. Além disso, com a implementação de um LMS sua empresa terá à disposição:

  • cursos muito mais atrativos para uma audiĂŞncia cada vez mais exigente, pois a plataforma dispõe de mais opções e formatos de conteĂşdo para quem desenvolve os cursos.
  • colaboradores cada vez mais responsáveis por seu prĂłprio desenvolvimento, pois a plataforma possui funções que favorecem o autodesenvolvimento.

A Miolo Birô tem muito conhecimento na implementação e gestão de EAD via LMS e pode te ajudar nesse desafio estratégico para o seu negócio. Fale com a gente pelo e-mail contato@miolobiro.com.br!


Presencial ou EAD: qual a melhor forma de aprender?

O contexto em que estamos inseridos, um mundo que passa por constantes transformações, traz consigo um importante desafio para empresas e colaboradores: a necessidade de constante atualização e desenvolvimento, como falamos nesse artigo. Felizmente, com essa necessidade cresce também a oferta de cursos, além da tecnologia que facilita cada vez mais o acesso a eles.

Cursos médios, técnicos, de graduação, de especialização, treinamentos, capacitações etc. A lista de opções não tem fim. Mas além do curso, tanto o funcionário que deseja se atualizar quanto a empresa que precisa investir em educação, devem definir também a modalidade de ensino-aprendizagem em que investirão. Com isso, surge a pergunta: existe uma modalidade melhor que a outra?

A realidade é que a resposta é não! Não existe uma modalidade melhor que a outra. O que existe é a adequação de cada modalidade à sua necessidade, público e objetivo, como descrevemos neste artigo.

Antes de tudo, você precisa entender bem as características de cada modalidade para poder tomar a sua decisão. A única coisa certa nisso tudo é que investir em educação é a melhor saída num cenário tão incerto como o que estamos enfrentando. Então, vamos conhecer melhor cada modalidade de ensino-aprendizagem?

Modalidade de ensino presencial

O ensino presencial Ă© a modalidade mais conhecida e a que possui a maior adesĂŁo por parte das empresas. Ela Ă© chamada de presencial porque no processo de ensino-aprendizagem, todos estĂŁo em contato num mesmo ambiente fĂ­sico de aprendizagem, compartilhando pessoalmente conhecimentos e experiĂŞncias.

CaracterĂ­sticas da modalidade presencial

Nessa modalidade, o professor tem maior possibilidade de comandar as ações de ensino-aprendizagem, isso por estar reunido com os alunos num mesmo lugar. A aula tem data e hora para começar e terminar e um conteúdo programado para esse período de tempo. Uma das grandes vantagens dessa modalidade, tanto para o aluno quanto para o professor, é a interação pessoal, que possibilita a troca de ideias e um ambiente bastante propício à criatividade.

Modalidade de ensino a distância (EAD)

A modalidade de ensino a distância, também conhecida pela sigla EaD, é assim chamada porque o contato entre conteúdo, tutor e alunos se dá por meio da tecnologia e, diferente da modalidade presencial, não exige a presença física do professor e dos aluno no mesmo ambiente de aprendizagem, no mesmo dia e hora. Essa não é uma modalidade nova, já que os tradicionais cursos por correspondência são um bom exemplo desse tipo de educação, mas com a chegada das tecnologias digitais, essa modalidade tem crescido cada vez mais.

Características da modalidade a distância

Duas características fazem com o EaD se torne cada vez mais popular no Brasil, tanto no ambiente acadêmico quanto no contexto empresarial. A primeira é a liberdade. Por não exigir a presença em uma sala de aula com data e hora marcada, o aluno tem a capacidade de gerenciar a própria evolução de sua aprendizagem, de acordo com sua agenda. Num contexto corporativo, essa modalidade é ideal para colaboradores que precisam viajar constantemente ou para equipes que não possam se ausentar de suas estações de trabalho por muito tempo. A outra característica é a melhor relação custo-benefício. Isso porque por não exigir um ambiente físico, dependendo da quantidade de colaboradores, um curso EaD pode ter um custo de implementação muito menor que um presencial.

Mas, existe ainda uma terceira opção, cada vez mais utilizada, que é a aprendizagem híbrida ou blended learning, que une as modalidades presencial e a distância, de forma complementar, para proporcionar diferentes experiências de aprendizagem.

A aprendizagem híbrida ou blended learning 

Nessa modalidade os colaboradores tĂŞm a oportunidades de aprender em momentos e locais variados, misturando experiĂŞncias em sala de aula (na prĂłpria empresa ou em ambientes de treinamento), com experiĂŞncias em ambientes virtuais de aprendizagem (plataformas LMS e plataformas abertas de cursos, por exemplo). Podem ainda realizar atividades via dispositivos mobile (jogos, podcasts) ou em casa (leitura de textos, livros, e-books).

O mais comum é que a ação presencial seja voltada para atividades práticas e interativas e as ações a distância sejam dirigidas para a apresentação de conceitos e construção de conhecimento sobre rotinas, processos ou produtos. Isso nem de perto significa que a aprendizagem a distância é menos lúdica ou menos interessante, mas, sim, que o tempo dedicado a cada tipo de instrução é otimizado para ser melhor aproveitado em cada ambiente.

Características da aprendizagem híbrida ou blended learning 

A diversificação dos espaços e formatos amplia as possibilidades de contato do colaborador com o conteúdo e ainda permite às empresas desfrutar das vantagens da modalidade presencial (interação física e aplicação prática, por exemplo) e das vantagens da modalidade a distância (redução do custo de implementação e flexibilidade).

A aprendizagem híbrida utiliza, ainda, as tecnologias digitais como recurso, aproveitando elementos que já fazem parte da comunicação diária do colaborador para facilitar interações. Além disso, a aprendizagem híbrida, entre outras coisas:

  • favorece a construção de novos conhecimentos por meio do contato com diferentes pessoas e materiais;
  • incentiva a autonomia do aprendiz na busca e construção de novos conhecimentos;
  • otimiza o tempo dedicado Ă  aprendizagem;
  • incentiva o uso de tecnologias aplicadas Ă  educação;
  • aumenta o engajamento do pĂşblico no curso ou na ação de aprendizagem;
  • conecta o aprendiz a diferentes formas de aprender
  • explora diferentes tipos de aprendizagem (visual,auditiva, cinestĂ©sica etc);
  • permite a interação dos colaboradores com formatos de ensino mediados por professores, facilitadores, tutores e multiplicadores de conhecimento, sendo alguns deles, membros da prĂłpria equipe de trabalho.

Qual a melhor modalidade para a sua equipe?

Mesmo depois de tudo isso, é possível você ainda estar se perguntando “mas, qual é a melhor modalidade para a minha equipe?”. A verdade é que a resposta vai depender de inúmeros fatores, que precisam ser analisados caso a caso. Para isso, a Miolo conta com profissionais especializados capazes de te ajudar a fazer a melhor escolha para a capacitação da sua equipe.

No nosso site você tem um espaço para deixar sua mensagem e falar diretamente com a gente sobre as necessidades de treinamento e desenvolvimento da sua empresa. Acesse miolobiro.com.br/contato.


6 mitos sobre a Educação a Distância

Uma notícia recente do Portal G1 mostrou que a procura por cursos na modalidade de ensino a distância (EAD) está cada vez maior. A reportagem cita uma pesquisa reveladora: em um total de 143 municípios do Brasil, 79% aprovam o EAD como uma solução de ensino eficiente. Dois fatores influenciaram sensivelmente essa escolha dos brasileiros: a flexibilidade de horário e o preço mais em conta.

No entanto, muitas pessoas ainda têm um certo preconceito em relação ao EAD. Elas perdem a oportunidade de conhecer os benefícios de estudar em várias instituições que oferecem bons cursos, simplesmente por desconhecerem a metodologia do Ensino a Distância.

Para contribuir um pouco mais para o conhecimento acerca dessa tendência do ensino atual, tratamos aqui de alguns mitos. Pensamentos comumente compartilhados por pessoas que, ou nunca fizeram um curso a distância, ou tiveram uma experiência ruim com cursos de baixa qualidade.

1. Cursos a distância não são reconhecidos

Embora, de fato, existam muitas faculdades que oferecem cursos de graduação, inclusive presenciais, que não são reconhecidos pelo MEC, isso não acontece por conta da modalidade. O Ministério da Educação tem uma avaliação consistente que autoriza ou não cursos superiores. Você pode acessar toda a legislação relativa ao Ensino a Distância no Portal do MEC.

Sempre que você procurar um curso superior EAD, você deve atentar para a autorização do MEC. Não vale a pena estudar durante o curso inteiro, pagar mensalidade, mesmo que barata, sem ter um diploma reconhecido no final. Sem ele, você pode não ser autorizado a ocupar um cargo público ou ser impedido de trabalhar em empresas mais exigentes.

Mesmo os cursos não superiores podem ser bem reconhecidos se forem idealizados por empresas que dispõem de especialistas em Educação Corporativa. A Miolo Birô, por exemplo, já implementou soluções de ensino a distância em empresas de grande porte como a Light, a RV Tecnologia e a Invepar e disponibiliza portfólio diversificado de soluções para essa modalidade.

2. EAD Ă© tudo igual

Existem diversas formas de desenhar a estrutura de um curso a distância. Muitas pessoas acham que tudo se resume a alguns vídeos online e uma prova de múltipla escolha ao fim do módulo. Essa, na verdade, é uma das formas mais básicas de implementar o ensino a distância.

Cursos online, podcasts, gamificação, video learnings, infográficos, e-books, compartilhamento de arquivos, escrita coletiva… Existe um sem-número de estratégias bastante eficientes para a elaboração de ações a distância e que podem torná-las completamente diferentes em tipo e interação.

O importante aqui é pensar qual a melhor estratégia para cada equipe. A adaptação do conteúdo ao público e a atenção aos tipos de aprendizagem são fundamentais para o sucesso de uma ação a distância.

3. Não há nenhum tipo de interação

Esse é um enorme mito sobre o ensino a distância. Ações nessa modalidade oferecem, ao contrário do que pensam e dizem, vários tipos de interação e não somente o clássico Professor-Aluno (nesse caso Tutor-Aprendiz).

Como o EAD costuma estar alinhado às práticas mais modernas de ensino, a metodologia costuma oferecer diferentes possibilidades de interação: aprendiz-interface; aprendiz-conteúdo; aprendiz-tutor; aprendiz-aprendiz.

A interação já acontece no momento que iniciamos o curso ou abrimos o material. Interagimos ao ler, ao ouvir, ao pensar sobre as informações, ao clicar nos links, ao passar o mouse sobre informações ocultas (mouse over), ao acessarmos textos em outras páginas (hiperlinks), ao abrirmos os materiais na biblioteca virtual, ao fazermos perguntas via e-mail, chat ou fórum, ao realizarmos as atividades e avaliações de conhecimento previstas, ao assistirmos aos vídeos, ao fazermos anotações, ao entramos nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) e ao entrarmos em contato com outras pessoas que também estão fazendo o curso.

A interação é parte da vida em sociedade e, como ação educativa, a modalidade de ensino a distância leva em conta essa premissa, observando sempre a necessidade das relações-interações para o estabelecimento de novas e efetivas aprendizagens.

4. É difícil tirar dúvidas

De fato, a primeira impressão que se tem ao pensar sobre realizar um curso a distância é: “estou sozinho!” No entanto, para que isso não aconteça, a maioria dos cursos oferece opção de tutoria ou de participação em fóruns e chats, que podem acontecer, mesmo sem a participação de um tutor.

A utilização de fóruns nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) é bastante comum. Nesses ambientes, as pessoas fazem perguntas e respondem online (de forma síncrona) ou offline (de forma assíncrona) e tiram suas dúvidas sobre os conteúdos estudados.

Os Tutores e colegas inscritos no curso participam ativamente dessas discussões, respondendo as perguntas e propondo soluções para as atividades, contribuindo ainda mais para o processo de ensino-aprendizagem.

Em tempos de Google, redes sociais e grupos no WhatsApp, tirar dúvidas com profissionais, tutores e colegas não é mais um problema. Podemos dizer que mesmo a distância, ninguém está sozinho.

5. É muito mais fácil

Muitas pessoas acreditam que um curso a distância é bem menos exigente que um presencial. Esse é certamente um dos maiores mitos da Educação a Distância! Um curso dessa modalidade pode ser mais exigente ou tão exigente quanto um presencial. Isso ocorre porque o aluno tem que ter muito mais disciplina para se concentrar nos estudos, interagir com os outros alunos e fazer atividades e avaliações.

Os conteúdos elaborados para os materiais do EAD costumam ser bastante completos e recheados de links para informações adicionais, botões de “saiba mais” e materiais de apoio que complementam a aprendizagem.

Mesmo tendo ao seu dispor todo o material do curso a qualquer momento, podendo rever partes mais difíceis e tirar suas dúvidas quando quiser, o estudo nessa modalidade, torna-se, muitas vezes, mais difícil pela sua característica autoinstrucional (o aprendiz é responsável pela sua própria instrução).

6. A avaliação é deficiente

Como já dissemos, o EAD não é só moderno em termos de tecnologia. Ele também oferece uma visão diferenciada da pedagogia. A avaliação clássica, quantitativa, quase não faz sentido nesse contexto.

Portfólios, auto-avaliações e outras avaliações qualitativas aparecem como as principais formas de acessar o nível de conhecimento adquirido pelos participantes. O resultado final costuma ser mais holístico e leva em conta todos os aspectos da aprendizagem.

No entanto, alguns cursos, quando exigido pelo MEC, ou solicitado pelo gestores das empresas, promovem avaliações quantitativas em formato de prova final ou certificação com o intuito de aferição de nota.

Não há um certo ou errado nesse aspecto. O ponto importante aqui é a atenção aos gaps de conhecimento que podem ser observados tanto nas ações qualitativas, quanto nas quantitativas. É sobre essas lacunas de conhecimento que os gestores e áreas de RH deverão atuar para garantir uma formação continuada e que, de fato, desenvolva e capacite suas equipes para o trabalho.

A Miolo BirĂ´ oferece diferentes soluções de EAD. Uma delas pode ser adequada Ă s necessidades dos seus colaboradores e da estratĂ©gia do seu negĂłcio. Fale com a gente!Â