6 mitos sobre a Educação a Distância
Uma notĂcia recente do Portal G1 mostrou que a procura por cursos na modalidade de ensino a distância (EAD) está cada vez maior. A reportagem cita uma pesquisa reveladora: em um total de 143 municĂpios do Brasil, 79% aprovam o EAD como uma solução de ensino eficiente. Dois fatores influenciaram sensivelmente essa escolha dos brasileiros: a flexibilidade de horário e o preço mais em conta.
No entanto, muitas pessoas ainda tĂŞm um certo preconceito em relação ao EAD. Elas perdem a oportunidade de conhecer os benefĂcios de estudar em várias instituições que oferecem bons cursos, simplesmente por desconhecerem a metodologia do Ensino a Distância.
Para contribuir um pouco mais para o conhecimento acerca dessa tendência do ensino atual, tratamos aqui de alguns mitos. Pensamentos comumente compartilhados por pessoas que, ou nunca fizeram um curso a distância, ou tiveram uma experiência ruim com cursos de baixa qualidade.
1. Cursos a distância não são reconhecidos
Embora, de fato, existam muitas faculdades que oferecem cursos de graduação, inclusive presenciais, que não são reconhecidos pelo MEC, isso não acontece por conta da modalidade. O Ministério da Educação tem uma avaliação consistente que autoriza ou não cursos superiores. Você pode acessar toda a legislação relativa ao Ensino a Distância no Portal do MEC.
Sempre que você procurar um curso superior EAD, você deve atentar para a autorização do MEC. Não vale a pena estudar durante o curso inteiro, pagar mensalidade, mesmo que barata, sem ter um diploma reconhecido no final. Sem ele, você pode não ser autorizado a ocupar um cargo público ou ser impedido de trabalhar em empresas mais exigentes.
Mesmo os cursos não superiores podem ser bem reconhecidos se forem idealizados por empresas que dispõem de especialistas em Educação Corporativa. A Miolo Birô, por exemplo, já implementou soluções de ensino a distância em empresas de grande porte como a Light, a RV Tecnologia e a Invepar e disponibiliza portfólio diversificado de soluções para essa modalidade.
2. EAD Ă© tudo igual
Existem diversas formas de desenhar a estrutura de um curso a distância. Muitas pessoas acham que tudo se resume a alguns vĂdeos online e uma prova de mĂşltipla escolha ao fim do mĂłdulo. Essa, na verdade, Ă© uma das formas mais básicas de implementar o ensino a distância.
Cursos online, podcasts, gamificação, video learnings, infográficos, e-books, compartilhamento de arquivos, escrita coletiva… Existe um sem-número de estratégias bastante eficientes para a elaboração de ações a distância e que podem torná-las completamente diferentes em tipo e interação.
O importante aqui é pensar qual a melhor estratégia para cada equipe. A adaptação do conteúdo ao público e a atenção aos tipos de aprendizagem são fundamentais para o sucesso de uma ação a distância.
3. Não há nenhum tipo de interação
Esse é um enorme mito sobre o ensino a distância. Ações nessa modalidade oferecem, ao contrário do que pensam e dizem, vários tipos de interação e não somente o clássico Professor-Aluno (nesse caso Tutor-Aprendiz).
Como o EAD costuma estar alinhado às práticas mais modernas de ensino, a metodologia costuma oferecer diferentes possibilidades de interação: aprendiz-interface; aprendiz-conteúdo; aprendiz-tutor; aprendiz-aprendiz.
A interação já acontece no momento que iniciamos o curso ou abrimos o material. Interagimos ao ler, ao ouvir, ao pensar sobre as informações, ao clicar nos links, ao passar o mouse sobre informações ocultas (mouse over), ao acessarmos textos em outras páginas (hiperlinks), ao abrirmos os materiais na biblioteca virtual, ao fazermos perguntas via e-mail, chat ou fĂłrum, ao realizarmos as atividades e avaliações de conhecimento previstas, ao assistirmos aos vĂdeos, ao fazermos anotações, ao entramos nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) e ao entrarmos em contato com outras pessoas que tambĂ©m estĂŁo fazendo o curso.
A interação é parte da vida em sociedade e, como ação educativa, a modalidade de ensino a distância leva em conta essa premissa, observando sempre a necessidade das relações-interações para o estabelecimento de novas e efetivas aprendizagens.
4. É difĂcil tirar dĂşvidas
De fato, a primeira impressão que se tem ao pensar sobre realizar um curso a distância é: “estou sozinho!” No entanto, para que isso não aconteça, a maioria dos cursos oferece opção de tutoria ou de participação em fóruns e chats, que podem acontecer, mesmo sem a participação de um tutor.
A utilização de fĂłruns nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) Ă© bastante comum. Nesses ambientes, as pessoas fazem perguntas e respondem online (de forma sĂncrona) ou offline (de forma assĂncrona) e tiram suas dĂşvidas sobre os conteĂşdos estudados.
Os Tutores e colegas inscritos no curso participam ativamente dessas discussões, respondendo as perguntas e propondo soluções para as atividades, contribuindo ainda mais para o processo de ensino-aprendizagem.
Em tempos de Google, redes sociais e grupos no WhatsApp, tirar dúvidas com profissionais, tutores e colegas não é mais um problema. Podemos dizer que mesmo a distância, ninguém está sozinho.
5. É muito mais fácil
Muitas pessoas acreditam que um curso a distância é bem menos exigente que um presencial. Esse é certamente um dos maiores mitos da Educação a Distância! Um curso dessa modalidade pode ser mais exigente ou tão exigente quanto um presencial. Isso ocorre porque o aluno tem que ter muito mais disciplina para se concentrar nos estudos, interagir com os outros alunos e fazer atividades e avaliações.
Os conteúdos elaborados para os materiais do EAD costumam ser bastante completos e recheados de links para informações adicionais, botões de “saiba mais” e materiais de apoio que complementam a aprendizagem.
Mesmo tendo ao seu dispor todo o material do curso a qualquer momento, podendo rever partes mais difĂceis e tirar suas dĂşvidas quando quiser, o estudo nessa modalidade, torna-se, muitas vezes, mais difĂcil pela sua caracterĂstica autoinstrucional (o aprendiz Ă© responsável pela sua prĂłpria instrução).
6. A avaliação é deficiente
Como já dissemos, o EAD não é só moderno em termos de tecnologia. Ele também oferece uma visão diferenciada da pedagogia. A avaliação clássica, quantitativa, quase não faz sentido nesse contexto.
PortfĂłlios, auto-avaliações e outras avaliações qualitativas aparecem como as principais formas de acessar o nĂvel de conhecimento adquirido pelos participantes. O resultado final costuma ser mais holĂstico e leva em conta todos os aspectos da aprendizagem.
No entanto, alguns cursos, quando exigido pelo MEC, ou solicitado pelo gestores das empresas, promovem avaliações quantitativas em formato de prova final ou certificação com o intuito de aferição de nota.
Não há um certo ou errado nesse aspecto. O ponto importante aqui é a atenção aos gaps de conhecimento que podem ser observados tanto nas ações qualitativas, quanto nas quantitativas. É sobre essas lacunas de conhecimento que os gestores e áreas de RH deverão atuar para garantir uma formação continuada e que, de fato, desenvolva e capacite suas equipes para o trabalho.
A Miolo BirĂ´ oferece diferentes soluções de EAD. Uma delas pode ser adequada Ă s necessidades dos seus colaboradores e da estratĂ©gia do seu negĂłcio. Fale com a gente!Â