Entrevista online: os 7 pecados capitais
Recentemente nós realizamos o primeiro Miolo Webtalks com tema “Luz, Câmera, Contratação", onde tratamos sobre as dinâmicas da interação profissional por vídeo e como dominar essa ferramenta com recursos e técnicas simples que to-dos têm à disposição.
Vinícius Dônola, Jornalista e Consultor de Comunicação, foi um dos nossos convidados e enriqueceu muito o nosso bate-papo com dicas práticas de media training com foco exclusivo para atuação em entrevistas online.
Um dos maiores destaques da sua fala ocorreu quando Dônola apresentou os 7 pecados capitais cometidos em processos seletivos virtuais e que causam impacto muito negativo para os recrutadores. A repercussão positiva destes tópicos foi tão grande, que nós decidimos elaborar este material onde apresentamos textualmente cada um dos pecados citados pelo nosso convidado e presentear você com esse conteúdo valioso.
Reconhecendo esses problemas e seguindo as dicas para não cometer nenhum destes equívocos em uma eventual entrevista online, você já partirá na frente de muitos candidatos.
1. Falta ou não domínio de um roteiro
O roteiro é um item fundamental para todo profissional que lida com câmeras em seu cotidiano. Jornalistas, atores, apresentadores, youtubers e muitos artistas já possuem o hábito de trabalhar suas performances em cima de um material planejado e escrito de maneira que garanta a melhor forma de transmitir a mensagem em questão. Evidentemente, um candidato que participará de uma entrevista online não precisa dominar técnicas profissionais para produzir um roteiro, mas aqueles que conseguem estruturar sua apresentação de maneira básica, porém concisa, largarão muito a frente daqueles que não pensem dessa forma. Estruture um roteiro priorizando as informações mais importantes para que o recrutador possa conhecer o seu potencial nos primeiros segundos da fala. Comece se apresentando e fale das suas especialidades e dos feitos mais importantes e recentes da sua carreira. Depois disso, fale sobre o motivo do seu interesse pela vaga, demonstrando algum conhecimento da empresa. Escreva um texto breve e estude bastante antes da entrevista para ter a ideia central bem estabelecida. E o mais importante: não leia o roteiro na frente do recrutador. Se prepare com antecedência, escreva o breve roteiro, leia, estude, memorize e impressione na frente da câmera.
2. Erro na disposição das informações
Como mencionado no tópico anterior, é necessário que seu roteiro foque nas informações mais importantes para o recrutador. Lembre-se de que não é necessário estabelecer uma lógica “curricular”, na qual você conduz a sua fala de maneira a apresentar suas experiências cronologicamente. Isso já foi visto no seu currículo antes da entrevista. Não se preocupe com detalhes ou informações de experiências muito antigas que não tenham muita relevância para a vaga em disputa. Disponha as informações de modo que fique claro para o recrutador quem você é como profissional, focando nas suas especialidades, realizações e objetivos de carreira, deixando claro que conquistar a vaga em questão será um importante passo na sua jornada. Faça isso demonstrando conhecimento sobre a empresa e certamente sua desenvoltura causará boa impressão no recrutador.
3. Não citação de fontes
É comum que em uma entrevista, seja presencial ou online, o recrutador conduza a conversa para assuntos que tenham alguma relação com a atividade principal da empresa, por isso é importante realizar pesquisas para entender melhor seu mercado de atuação, quais as principais empresas do setor, concorrentes, etc. Ao realizar esse tipo de pesquisa você pode se deparar com dados interessantes e com potencial de enriquecer sua performance nas respostas, no entanto lembre-se sempre de anotar as fontes e citá-las quando houver menções ao assunto. Isso parece um pequeno detalhe, mas denotará uma profunda responsabilidade com a in-formação, além do fato de que demonstrar tamanho cuidado e preocupação para estudar o cenário onde a empresa está inserida causará uma ótima impressão.
4. Escolha de um ambiente cheio de ruídos
Ao nos prepararmos para uma entrevista online, naturalmente pensaremos no local onde faremos a vídeo chamada. Muitos têm algum espaço na casa que funcione como um escritório, outros precisam pensar em formas de adaptar cômodos para este objetivo, no entanto é muito comum que se esqueça de algo primordial: o barulho. Vivendo nas grandes cidades já nos acostumamos com ruídos que duram praticamente o dia inteiro, mas é preciso considerar como isso pode atrapalhar uma entrevista online. Para realizar a vídeo chamada, procure o local mais silencioso da casa e busque adaptá-lo de forma que você se acomode confortavelmente. Um cantinho com luz adequada, uma boa cadeira e um lugar para deixar seu telefone ou notebook são o suficiente. Lembre-se sempre de que a qualidade do áudio é uma das formas de garantir que a mensagem seja bem transmitida em uma entre-vista online e, por mais básico que isso pareça, um ambiente sem ruídos pode tornar a experiência da vídeo chamada muito mais agradável para ambas as partes.
5. Conexão de internet lenta ou instável
Certamente este é um dos maiores vilões das entrevistas online. Conexões lentas, chamadas travando, vídeos interrompidos, cortes no áudio e coisas do tipo tornam a experiência extremamente negativa para o recrutador e isso muito dificilmente será dissociado da sua performance. Infelizmente essa é uma realidade que se estabeleceu durante a pandemia e demonstra ser uma tendência que veio para ficar nos processos seletivos, portanto, quando o profissional estiver em processo de recolocação no mercado é muito importante considerar esse fator na preparação para as entrevistas.
Fique muito atento à qualidade da conexão local da sua casa quando for participar de uma entrevista online. Caso haja instabilidade no sinal, verifique se internet do seu celular pode suprir essa demanda, visto que atualmente muitos pacotes de telefonia móvel entregam uma qualidade de conexão 4G melhor que as distribuí-das nas casas. Caso não tenha nenhuma das opções esteja em bom funcionamento, é melhor buscar uma opção externa como a casa de algum amigo ou parente, ou até mesmo uma cafeteria ou espaço de cooworking que disponibilizem Wi-Fi, sempre priorizando locais com pouco ruído, conforme falamos no tópico anterior.
6. Desleixo com dresscode
Parece algo muito óbvio, mas é necessário sempre retornar a este ponto: uma entrevista profissional não perde suas características de formalidade e seriedade por você estar participando de casa. Vista-se adequadamente para a ocasião. Evidentemente que, de acordo com a característica de cada empresa ou cargo, haverá variações no estilo, mas é muito importante não relaxar e achar que estar em casa fará com que os recrutadores reduzam seus critérios de avaliação ao se deparar com uma apresentação inadequada. A maneira como você se veste é um dos componentes mais importantes de todo o cenário de uma entrevista online. Considere que o recorte do enquadramento da sua câmera fará com que o foco do entrevistador esteja constantemente em você e qualquer incômodo com a sua roupa será transmitido para a avaliação da sua performance.
7. Vacilos com a câmera e microfone abertos
Preste muita atenção nas ferramentas de transmissão que você utiliza para re-alizar as vídeo chamadas do processo seletivo online. Ferramentas com o Zoom, Microsoft Teams e Google Meetings têm opções para desativar o áudio e o vídeo ao longo da reunião justamente para evitar que ocorram problemas neste sentido. Se até mesmo os profissionais das maiores emissoras de TV cometem gafes e erros grosseiros nesse sentido, imagina o que profissionais que não têm nenhuma familiaridade com o vídeo podem fazer? Falas comprometedoras, imagens íntimas e diálogos desagradáveis podem chegar aos olhos e ouvidos do recrutador em pequenos deslizes que podem compro-meter toda sua imagem perante a empresa e arruinar suas chances de contratação. Fique atento a esses detalhes para garantir que só aquilo que você deseja seja transmitido durante a entrevista online.
Na próxima vez que você participar de uma entrevista online, lembre-se de cada um desses erros comuns e concentre-se nas técnicas para evitá-los. Desta forma você se destacará muito positivamente e suas chances de contratação tendem a aumentar. E caso queira assistir ao “Luz, Câmera, Contratação" na íntegra, basta clicar aqui!
Você sabe quanto custa não treinar os colaboradores da sua empresa?
Infelizmente, mesmo em 2018, muitas empresas ainda pensam que treinar os colaboradores é uma despesa e não um investimento. Essas certamente não enxergam que, inevitavelmente, colaboradores não treinados terão conhecimento insuficiente para usar os recursos da empresa adequadamente. Isso no setor de serviços, por exemplo, poderá levar ao desperdício de recursos. A falta de conhecimento sobre os procedimentos afetará a interação e a retenção de clientes. E em um cenário assim todos sofrem: colaboradores, clientes e a própria companhia.
E se mesmo depois de ler isso você ainda não estiver convencido de que o treinamento é o caminho certo a percorrer, aqui vão 4 motivos pelos quais colaboradores não treinados podem levar ao enfraquecimento no resultado e à falta de sustentabilidade de um negócio.
1. Vale muito a pena investir na felicidade dos colaboradores
Empresas de sucesso investem em benefícios e capacitação para seus funcionários não apenas porque são empresas boazinhas. Companhias que investem nisso perceberam que existe uma correlação clara entre funcionários felizes e a rentabilidade do negócio.
As novas gerações que chegam ao mercado de trabalho acreditam no valor do treinamento e na oportunidade de avançar na carreira. Isso porque eles estão cientes de que no mundo competitivo em que vivem um trabalho que oferece oportunidades de treinamento satisfaz sua necessidade de ser um profissional "multi skills".
Uma pesquisa realizada pela PwC fez a seguinte a Millennials: "Quais das seguintes características tornam uma organização atraente para se trabalhar?". 52% deles responderam "Oportunidades de crescimento na carreira" e 35% responderam "Treinamento de excelência e Programas de desenvolvimento".
2. Treinar e reter atuais colaboradores é mais barato que contratar novos colaboradores
A falta de treinamento leva colaboradores a se sentirem desvalorizados em seu trabalho e pode dar a ideia de que trabalham numa função não tão importante para a empresa. Em situações assim, os os colaboradores acabam deixando a empresa ou são demitidos por baixo desempenho. Embora pareça simples substituir um funcionário por outro, lembre-se do seguinte: contratar alguém pode custar até 30% a mais.
Os custos de recrutamento e treinamento de novos colaboradores são muito maiores do que o que seria necessário para treinar um colaborador atual. Isso fica claro quando você compara o tempo e o dinheiro necessários para contratar novos colaboradores com o investimento de tempo e dinheiro para treinar funcionários acostumados à empresa. Os custos de re-contratação representam cerca de 12% das despesas de uma empresa. Esse percentual pode chegar a até 40% para empresas que têm uma alta taxa de turnover.
3. Colaboradores treinados trabalham de maneira mais eficiente
Dizem que uma empresa é tão boa quanto seus colabores, e os colaboradores são, na realidade, tão bons quanto os recursos que lhes são disponibilizados. Quando os funcionários têm um desempenho ruim isso reflete negativamente nos negócios e afeta os resultados da companhia. Somado isso, se você tem uma alta taxa de rotatividade com dezenas ou centenas de funcionários cometendo os mesmos erros, é hora de olhar para o treinamento fornecido, não para os próprios colaboradores.
O treinamento adequado tornará os trabalhadores melhores e mais capazes de realizar suas tarefas, o que reduzirá o tempo necessário para buscar informações enquanto estão trabalhando. Isso também ajuda a acabar com a redundância de esforços em que vários funcionários estão tentando realizar a mesma tarefa, sem realizar o trabalho real, porque nunca foram treinados. O tempo e o dinheiro necessários para corrigir os erros também diminuem muito quando os funcionários têm as ferramentas para executar a tarefa corretamente na primeira vez.
Pode parecer difícil produzir um treinamento de uma semana para os funcionários, mas sempre existe uma alternativa viável. Com o nosso mundo impulsionado pela tecnologia e a cultura do on-demand, a melhor e mais econômica maneira de oferecer capacitação é com cursos on-line, que podem ser realizados no ritmo e horário de cada colaborador.
4. Treinamento Eficaz = Aumento de Produtividade
O treinamento não é mais sobre o envio de todos os gerentes para uma conferência de fim de semana ou o envio de alguém para uma palestra de 8 horas em um hotel. O treinamento eficaz precisa ser adaptado às necessidades de funcionários e negócios e ser um empreendimento contínuo.
Concorrência de todo o mundo e tecnologia em constante mudança significa que as habilidades precisam ser atualizadas regularmente para manter sua força de trabalho pronta e capaz de apoiar sua empresa. Seu Departamento de Recursos Humanos deve priorizar a integração de processos para incentivar e promover a educação e o desenvolvimento de habilidades dos funcionários, ao mesmo tempo mantendo a quantidade de tempo gasto longe do trabalho ao mínimo.
E é aqui que os cursos e-learning são a salvação. Um único treinamento de 8 horas pode ser condensado em um curso on-line de 3 horas. Com isso, os colaboradores poderão acessar em seu próprio tempo e condições. De modo geral, os cursos on-line permitem uma grande taxa de retenção, pois os alunos têm a liberdade de rever os módulos que não entenderam a qualquer momento. Isso contribui para o aumento da produtividade porque o treinamento eficaz faz com que os funcionários se sintam valorizados e empoderados, o que promove lealdade e envolvimento com seu empregador, que lhe forneceu capacitação.
O barato que sai caro
Antes de desistir de treinar seu colaboradores considere sempre o quão mais caro é não treiná-los. Leve em consideração a perda de produtividade, o custo da rotatividade de funcionários e a perda de clientes devido a erros cometidos por colaboradores que não tiveram um treinamento adequado. A capacitação e a felicidade de seus funcionários são tão importantes quanto os próprios colaboradores.
Desenvolver um bom treinamento corporativo é algo exige bastante cuidado, entretanto, com as técnicas adequadas, treinar o seu time de maneira eficaz está ao seu alcance.
Se você curtiu esse post, que tal dar uma olhada em outros posts do nosso blog?! Somos especialistas em treinamento corporativo e gostamos de compartilhar aquilo que sabemos para ajudar pessoas como você a desenvolver treinamentos que colaborarem para melhorar os resultados da sua empresa. Fale com a gente!
6 dicas infalíveis para alavancar o engajamento nos treinamentos
Para muitos colaboradores a palavra treinamento pode ser um pouco assustadora. Seja na modalidade presencial ou mesmo on-line - que eles podem concluir em seu próprio tempo -, treinamentos de baixa qualidade podem acabar sendo demorados, entediantes e sem valor.
Mas ao contrário disso, um bom treinamento pode ser uma ferramenta capaz de empolgar, aumentar o engajamento e ajudar a desenvolver das habilidades dos colaboradores.
Está mais do que comprovado que a chave para bons resultados é a interatividade no treinamento. Os colaboradores precisam sentir que controlam seu próprio tempo e que as tarefas que estão realizando terão um impacto direto e positivo no dia a dia, na carreira e no futuro deles.
Para ajudar você a caminhar nessa direção, resolvemos listar 6 dicas úteis que podem fazer o treinamento dos seus colaboradores não ser mais o mesmo. Confira!
1. Permita que seus colaboradores façam pausas
Um treinamento complexo e envolvente demanda um poder intelectual muito grande das pessoas. Esse é o motivo pelo qual você deve permitir intervalos durante o treinamento. Afinal, você não quer que seus funcionários fiquem entediados ou distraídos durante o treinamento, não é mesmo?
Conceda aos participantes pelo menos 10 minutos depois de terminarem cada curso para relaxar e pensar sobre o que aprenderam. Isso ajuda a combater distrações comuns, como usar as mídias sociais, quando estiverem desenvolvendo uma tarefa no treinamento.
2. Utilize plataformas de e-learning modernas e interativas
Ler uma apostila ou um manual do colaborador não é exatamente a coisa mais emocionante do mundo. Por isso você deve buscar utilizar cada vez mais as plataformas digitais de aprendizado em seu planejamento de treinamentos. A interatividade provou aumentar o engajamento dos funcionários e até melhorar a retenção de conteúdo.
3. Seja flexível e deixe que cada um conclua o treinamento em seu próprio tempo
Este é outro dos grandes benefícios das plataformas de e-learning: permitir que seus colaboradores realizem ou continuem seu treinamento em sua própria agenda. Com ferramentas on-line é possível que ao colaborador fazer o login no trabalho, em casa, ou mesmo em deslocamento, e continuar o curso exatamente de onde parou.
Quando passam por um programa de treinamento inflexível, há uma forte tendência de que se os colaboradores sintam como se estivessem sendo forçados a ignorar seu trabalho mais urgente para concluir um módulo ou participar de uma aula presencial. No entanto, ao permitir que seus funcionários concluam o treinamento quando não estão ocupados, você pode deixá-los se concentrar tanto no trabalho quanto no desenvolvimento de suas habilidades.
4. Defina um plano de treinamento contínuo
O treinamento contínuo oferece uma variedade de benefícios. Ao estabelecer um padrão de educação constante na sua empresa, os colaboradores se acostumarão à ideia de aprender enquanto estão no trabalho. Além disso, num cenário assim, é mais provável que eles permaneçam engajados com sua cultura corporativa. Como você está constantemente aprimorando as habilidades e o conhecimento de seus funcionários, eles terão um desempenho cada vez mais eficaz em suas funções.
Apenas certifique-se de escolher uma plataforma de aprendizado robusta e flexível. E, lembre-se: não sobrecarregue seus time com trabalho extra. Pense num cronograma de treinamento razoável que se adapte ao estilo de vida dos colaboradores, para que eles não se sintam estressados.
5. Seja breve e vá direto ao ponto
Os treinamentos corporativos mais eficazes têm uma característica importante: não ficam fazendo rodeios. Eles têm algo a ensinar e vão direto ao ponto, fazendo isso o mais breve e rapidamente possível.
Ninguém gosta quando seu tempo é desperdiçado e seu seus colaboradores perceberem incertezas, lacunas e falta de objetividade em um determinado treinamento, é menos provável que eles se envolvam ou prestem atenção.
Crie seus cursos para serem breves, impactantes e interativos, e você com certeza verá um crescimento significativo no envolvimento de seus colaboradores. Pode acreditar!
6. Seja claro com seus objetivos e expectativas de treinamento
Por fim, outra coisa importantíssima é que seus funcionários tenham uma ideia muito clara sobre o que você espera deles em cada treinamento. Para isso, defina claramente suas expectativas e deixe claro como o progresso de cada um será medido e avaliado.
Isso ajuda o colaborador a ter foco e dá ele uma meta para trabalhar em equipe. Esses fatores juntos são capazes de conduzir seu time a uma experiência de aprendizado muito melhor.
Agora é só colocar as dicas em prática!
Desenvolver um bom treinamento corporativo é algo exige bastante cuidado, entretanto, com as técnicas e plataformas de e-learning adequadas, alavancar o envolvimento e engajamento dos treinamentos da sua empresa está ao alcance.
Se você curtiu esse post, que tal dar uma olhada em outros posts do Blog da Miolo?! Somos especialistas em treinamento corporativo e gostamos de compartilhar o que sabemos para ajudar pessoas como você a desenvolver treinamentos mais eficazes e que deem mais resultados.
Os 7 maiores desafios das áreas de T&D das empresas
Para existir de maneira saudável, uma empresa precisa ter clientes satisfeitos que consumam seus produtos ou serviços e, além disso, compartilhem com outros sua satisfação. Isso garante ao negócio a pulverização natural no mercado.
Mas para ter clientes felizes é necessário produzir com qualidade e atingir as expectativas, os desejos e as necessidades do consumidor. E é aí que entra a área de T&D, porque só é possível ter pessoas qualificadas produzindo, investindo na preparação delas através de treinamento e capacitação.
Diante disso, a pergunta que surge é: quais são os atuais desafios das áreas de T&D? Veja abaixo 7 deles.
1. Fazer mais, com menos
Esse é praticamente um mantra que temos ouvido em todas as empresas. Em parte por conta das restrições de orçamento que surgiram em decorrência do momento econômico e em parte pela necessidade de utilização mais inteligente dos recursos financeiros.
De uma forma ou de outra, fazer mais com menos é uma necessidade real, uma vez que a área de Treinamento e Desenvolvimento colabora diretamente para a sustentabilidade do negócio. Para isso, as equipes de T&D contam com o apoio de parceiros internos e fornecedores para atingir o objetivo de capacitar as equipes com menor custo, maior ganho (de aprendizagem e de retorno para o negócio) e, sempre que possível, em menor tempo.
2. Capacitação de colaboradores sem interferir na produtividade e com o apoio das lideranças
Antes de qualquer coisa, precisamos deixar claro que a área de T&D existe, entre outras funções, para auxiliar na melhoria da qualidade das atividades realizadas e no aumento da produtividade das equipes.
O tempo dedicado a aprender sobre uma nova ferramenta ou técnica ou sobre um novo processo é um tempo ganho e não um tempo gasto. O desafio aqui está na aproximação das lideranças na organização e aplicação das ações de desenvolvimento para que os treinamentos não sejam entendidos como interferência na produtividade.
Uma saída eficiente está em pautar os programas de capacitação em aprendizagens práticas que tenham, ao final, algum tipo de retorno ou resultado que já atenda à uma ou mais necessidades da empresa. Assim, os colaboradores aprendem enquanto estão produzindo e produzem o próprio objeto da aprendizagem.
3. Desenvolvimento de competências e habilidades dos colaboradores
Em T&D ouvimos falar constantemente da necessidade de desenvolvermos as competências pessoais, técnicas, comportamentais e de negócio dos colaboradores. Mas, o maior desafio quase sempre é o de definir tais competências ou mesmo o de mantê-las atualizadas quando temos um mercado em constante transformação.
Além disso, o constante desafio financeiro nos leva a ter que decidir por prioridades e, por isso, muitas competências não são podem ser, efetivamente trabalhadas. O que fazer? Muitas vezes a saída está em desenvolver as habilidades, melhorando o que cada colaborador ou área sabe fazer de melhor, aproveitando a ocasião para reconhecer talentos, planejar movimentações e entender qual a melhor forma de aproximar as pessoas aos objetivos de negócio das empresas.
4. Motivação das equipes
Sem dúvida um dos maiores desafios de T&D nas empresas hoje é o de produzir uma grande injeção de ânimo e motivação dentro de um cenário de desmobilização. Empresas fechando, pessoas sendo demitidas, áreas sendo reduzidas. Mas, ao contrário do que se possa imaginar, o trabalho não diminui, pois as demandas internas continuam as mesmas ou, muitas vezes, aumentam.
Para quem permanece no quadro das empresas, significa que esse é o momento de aprender novas funções, novas atividades. É hora de se reinventar. Para isso, precisamos, como profissionais de T&D, estar atentos às necessidades da empresa, mas também sensíveis para compreender a necessidade de injetar ânimo em quem fica.
Ações de coaching sistêmico, voltadas para o desenvolvimento pessoal e profissional podem e devem ser utilizadas nesse momento para ajudar no estabelecimento de novos laços dos profissionais com o trabalho.
5. Engajamento dos colaboradores com os resultados esperados
Alinhar as equipes com as metas empresariais. Talvez essa seja a necessidade número 1 de toda a empresa, Mas, como atingir esse objetivo?
Para além dos treinamentos e capacitações, as áreas de T&D também devem pensar na melhor forma de comunicar as estratégias corporativas às equipes, entregando informação e, sempre que necessário, qualificação para garantir que as equipes estejam preparadas tecnicamente para atingir as metas previstas.
Fazer com que todos olhem para o mesmo objetivo e desejem atingi-lo não é tarefa fácil, mas pode ser realizada por meio de ações de engajamento das áreas com seus resultados. Soluções que envolvem cooperação entre as áreas de T&D, marketing (em alguns casos) e comunicação costumam ser as mais eficientes nesses casos.
6. Gestão do conhecimento
Como garantir que todo o conhecimento(seja ele tácito ou explícito) produzido dentro da empresa, permaneça na empresa?
Muitas ações realizadas nas empresas ocorrem de forma natural, a partir de conhecimentos que giram ao redor das atividades, mas que muitas vezes não são documentados. Em outras palavras, se as pessoas que detêm esse conhecimento saírem da instituição sem repassar todo esse conhecimento, existe o perigo de valiosas informações serem perdidas.
Gerar uma gestão eficiente do conhecimento é um desafio enorme, uma vez que as práticas, processos e métodos são vivos (mudam constantemente) e devem ser organizadas de modo que nada seja perdido e se mantenha atualizado.
Para auxiliar nesse processo, as áreas de T&D utilizam diferentes ferramentas. Dentre elas, os mapas de conhecimento, as trilhas de formação e os Leraning Management System (LMS) para criação, síntese e distribuição do conhecimento de forma ampla, organizada e simultânea.
Atuar sobre a gestão do conhecimento pode ser a melhor saída para a melhoria dos processos e constante atualização das equipes.
7. Retenção de talentos
Como fazer com que os seus colaboradores mais importantes não caiam nas mãos da concorrência? Além da valorização financeira você pode investir na valorização profissional por meio de ações de qualificação.
A ideia é simples: um profissional consciente da sua importância se sente ainda mais valorizado quando percebe que os conhecimentos adquiridos nas ações de capacitação são relevantes para a sua carreira. Além de se sentir mais capaz para realizar as tarefas sob sua responsabilidade e poder dar retorno direto para o negócio, o colaborador entende que há um interesse da empresa em investir nele.
Para isso, as ações de capacitação devem sempre prever elementos que agreguem valor direto ao currículo dos profissionais. Seja através dos conteúdos, das práticas ou mesmo das certificações geradas ao término dos cursos.
Do que a sua empresa está precisando? Fale com a gente: contato@miolobiro.com.br.