6 dicas infalíveis para alavancar o engajamento nos treinamentos
Para muitos colaboradores a palavra treinamento pode ser um pouco assustadora. Seja na modalidade presencial ou mesmo on-line - que eles podem concluir em seu próprio tempo -, treinamentos de baixa qualidade podem acabar sendo demorados, entediantes e sem valor.
Mas ao contrário disso, um bom treinamento pode ser uma ferramenta capaz de empolgar, aumentar o engajamento e ajudar a desenvolver das habilidades dos colaboradores.
Está mais do que comprovado que a chave para bons resultados é a interatividade no treinamento. Os colaboradores precisam sentir que controlam seu próprio tempo e que as tarefas que estão realizando terão um impacto direto e positivo no dia a dia, na carreira e no futuro deles.
Para ajudar você a caminhar nessa direção, resolvemos listar 6 dicas úteis que podem fazer o treinamento dos seus colaboradores não ser mais o mesmo. Confira!
1. Permita que seus colaboradores façam pausas
Um treinamento complexo e envolvente demanda um poder intelectual muito grande das pessoas. Esse é o motivo pelo qual você deve permitir intervalos durante o treinamento. Afinal, você não quer que seus funcionários fiquem entediados ou distraídos durante o treinamento, não é mesmo?
Conceda aos participantes pelo menos 10 minutos depois de terminarem cada curso para relaxar e pensar sobre o que aprenderam. Isso ajuda a combater distrações comuns, como usar as mídias sociais, quando estiverem desenvolvendo uma tarefa no treinamento.
2. Utilize plataformas de e-learning modernas e interativas
Ler uma apostila ou um manual do colaborador não é exatamente a coisa mais emocionante do mundo. Por isso você deve buscar utilizar cada vez mais as plataformas digitais de aprendizado em seu planejamento de treinamentos. A interatividade provou aumentar o engajamento dos funcionários e até melhorar a retenção de conteúdo.
3. Seja flexível e deixe que cada um conclua o treinamento em seu próprio tempo
Este é outro dos grandes benefícios das plataformas de e-learning: permitir que seus colaboradores realizem ou continuem seu treinamento em sua própria agenda. Com ferramentas on-line é possível que ao colaborador fazer o login no trabalho, em casa, ou mesmo em deslocamento, e continuar o curso exatamente de onde parou.
Quando passam por um programa de treinamento inflexível, há uma forte tendência de que se os colaboradores sintam como se estivessem sendo forçados a ignorar seu trabalho mais urgente para concluir um módulo ou participar de uma aula presencial. No entanto, ao permitir que seus funcionários concluam o treinamento quando não estão ocupados, você pode deixá-los se concentrar tanto no trabalho quanto no desenvolvimento de suas habilidades.
4. Defina um plano de treinamento contínuo
O treinamento contínuo oferece uma variedade de benefícios. Ao estabelecer um padrão de educação constante na sua empresa, os colaboradores se acostumarão à ideia de aprender enquanto estão no trabalho. Além disso, num cenário assim, é mais provável que eles permaneçam engajados com sua cultura corporativa. Como você está constantemente aprimorando as habilidades e o conhecimento de seus funcionários, eles terão um desempenho cada vez mais eficaz em suas funções.
Apenas certifique-se de escolher uma plataforma de aprendizado robusta e flexível. E, lembre-se: não sobrecarregue seus time com trabalho extra. Pense num cronograma de treinamento razoável que se adapte ao estilo de vida dos colaboradores, para que eles não se sintam estressados.
5. Seja breve e vá direto ao ponto
Os treinamentos corporativos mais eficazes têm uma característica importante: não ficam fazendo rodeios. Eles têm algo a ensinar e vão direto ao ponto, fazendo isso o mais breve e rapidamente possível.
Ninguém gosta quando seu tempo é desperdiçado e seu seus colaboradores perceberem incertezas, lacunas e falta de objetividade em um determinado treinamento, é menos provável que eles se envolvam ou prestem atenção.
Crie seus cursos para serem breves, impactantes e interativos, e você com certeza verá um crescimento significativo no envolvimento de seus colaboradores. Pode acreditar!
6. Seja claro com seus objetivos e expectativas de treinamento
Por fim, outra coisa importantíssima é que seus funcionários tenham uma ideia muito clara sobre o que você espera deles em cada treinamento. Para isso, defina claramente suas expectativas e deixe claro como o progresso de cada um será medido e avaliado.
Isso ajuda o colaborador a ter foco e dá ele uma meta para trabalhar em equipe. Esses fatores juntos são capazes de conduzir seu time a uma experiência de aprendizado muito melhor.
Agora é só colocar as dicas em prática!
Desenvolver um bom treinamento corporativo é algo exige bastante cuidado, entretanto, com as técnicas e plataformas de e-learning adequadas, alavancar o envolvimento e engajamento dos treinamentos da sua empresa está ao alcance.
Se você curtiu esse post, que tal dar uma olhada em outros posts do Blog da Miolo?! Somos especialistas em treinamento corporativo e gostamos de compartilhar o que sabemos para ajudar pessoas como você a desenvolver treinamentos mais eficazes e que deem mais resultados.
5 Dicas para Liderar Pessoas em Busca da Excelência
Se você pesquisar a missão e a visão de algumas empresas, certamente vai encontrar, em muitas delas, uma palavra sendo muito utilizada. Trata-se do termo "excelência", um dos conceitos mais importantes do mundo corporativo. No entanto, para muitos, a "excelência" ainda é um termo abstrato, significando apenas um objetivo a ser alcançado.
Muito mais que um resultado, a excelência é um modo de desenvolver qualquer atividade. Em última análise, a excelência não é um lugar onde se chega, mas uma estrada por onde devemos caminhar para atingir os resultados que desejamos.
Se você reconhece a importância da busca pela excelência como meio de alcançar bons resultados, esse post traz uma lista de 5 dicas que todo líder deveria tratar como prioridade no relacionamento com sua equipe. Leia, reflita e faça uso delas no seu dia. Confira!
1. Demonstre ética e preze pela transparência
Procure ser o mais claro possível a respeito daquilo que você espera da equipe e mantenha uma gestão próxima das pessoas, dando o exemplo daquilo que você pede aos seus liderados. Quando estiver errado, não demore a reconhecer seu erro e busque maneiras de repará-lo. As pessoas valorizam a ética e a transparência nos relacionamentos.
2. Incentive a colaboração
Promover um ambiente sadio e de colaboração é um ótimo passo para a promoção de uma cultura da excelência entre os membros da sua equipe. Cada pessoa tem características e habilidades diferentes, que podem ser utilizadas de forma complementar, na execução de uma atividade. Seu papel enquanto líder é conhecer bem as características e habilidades do seu time e dar, a cada um, o desafio compatível com o que podem realizar melhor, apontando, claro, as ações que devem ser executadas em colaboração com outros. Dessa forma, alcançar os objetivos se torna mais fácil.
3. Mantenha comunicação aberta
Esteja sempre pronto a ouvir. E ouvir aqui não é apenas um mero escutar para cumprir tabela, mas a tão importante escuta ativa. Preste atenção ao que seu colaborador está dizendo, pois daí podem surgir insights importantes. Além disso, uma comunicação aberta é primordial para:
- engajar a equipe nos propósitos da empresa;
- conquistar a confiança da sua equipe;
- dar clareza sobre o que deve ser realizado e sobre o papel de cada um para alcançar os objetivos;
- permitir um clima sadio de colaboração.
4. Valorize a inovação
Num mercado cada vez mais competitivo e veloz nas mudanças, quem inova sai na frente. Por isso, cabe ao líder que deseja caminhar na estrada da excelência não só incentivar a inovação, mas valorizar as iniciativas inovadoras de cada membro do time. Promova um ambiente criativo, dando liberdade para desconstruir ideias, ousar, pensar e propor soluções novas. Muito mais do que inventar algo novo, inovação significa ser capaz de encontrar novas maneiras de utilizar algo que já existe, apoiando-se em tecnologia e nas necessidades dos usuários.
5. Estimule a melhoria contínua e preze pela execução
Como dito no início, excelência não é um destino, mas uma estrada. Muito mais do que um objetivo é uma cultura, um modo de enxergar a rotina, o trabalho, as tarefas. Chegam mais longe aqueles que nunca estão satisfeitos e que sabem que podem caminhar mais um pouco. No seu dia a dia, uma das maneiras de estimular a melhoria contínua é promovendo um ambiente de aprendizagem permanente, no qual um aprende com os outros. Incentive seus liderados a desenvolver novas habilidades profissionais e pessoais e estimule-os a colocar os novos conhecimentos em prática.
A excelência está diretamente relacionada à execução das atividades e, por isso, aprender, conhecer, dominar o que precisa ser realizado é tão importante.
E falando em Excelência, nossos cursos podem ajudá-lo nesse caminho: o curso "Excelência no Atendimento ao Cliente", tem como objetivo transformar a maneira como a sua equipe entende o cliente e, consequentemente, atua para alavancar os seus resultados; o curso Princípios de Liderança, prepara os líderes para uma liderança com foco na excelência e o curso Excelência em vendas, prepara sua equipe para uma execução perfeita dos principais passos da venda. Para mais informações, basta falar com a gente.
Gestão da Qualidade e dos Processos Operacionais orientada para Resultados Financeiros
Por Mauro Lúcio Condé*
Esse texto poderia ser escrito de muitas formas, mas preferi contar uma história, fictícia, mas baseada em fatos reais, para mostrar os caminhos necessários para que as ações de qualidade, excelência e gestão e em processos, sejam efetivas.
Essa é a história de Celso
Segunda-feira, 9 horas da manhã.
Celso entra pelo auditório aplaudido por um grupo seleto de pessoas. Entre elas, os donos da empresa, alguns dos maiores acionistas, vários importantes executivos das empresas clientes e fornecedoras, todos os colaboradores, além de alguns repórteres da imprensa especializada em negócios.
Ele sobe ao palco para fazer seu primeiro pronunciamento como novo Presidente Executivo da companhia. Ele começa agradecendo a presença de todos, a confiança e a oportunidade de presidir a empresa.
Logo em seguida, ele aborda, de forma resumida, os principais pontos da estratégia que vai implantar durante sua gestão e seu período de Liderança na empresa. Ele diz que, como CEO, será o guardião do Caixa da empresa e principal responsável pela geração de lucro da companhia.
Diz que o sucesso do seu trabalho será medido pelo percentual de retorno que a empresa gerará para seus donos e acionistas, prometendo se esforçar para que este retorno pelo investimento na empresa supere todo e qualquer retorno se o mesmo dinheiro fosse aplicado em alguma alternativa de investimento do mercado financeiro.
Ele promete ser o maior defensor dos clientes e dos colaboradores e que não medirá esforços para que a empresa atue de forma ética, transparente e sustentável, voltada para a proteção do meio ambiente e cuidado e carinho para com toda a comunidade onde a empresa está instalada.
Entre suas maiores metas ele disse que perseguirá incansavelmente:
- gerar crescimento;
- gerar retorno para os donos e acionistas;
- melhorar o caixa (perseguindo um fluxo de caixa sempre positivo);
- melhorar o giro dos indicadores mais críticos para o sucesso da empresa (giro dos recebíveis, dos pagáveis, dos estoques e dos processos);
- aumentar a margem focando ao mesmo tempo no aumento das receitas e redução das despesas de forma permanente e criativa.
Conclusão do discurso
Ele conclui dizendo que seu sucesso será baseado numa amarração inteligente da estratégia a todos os recursos utilizados pela empresa (tempo, gente e dinheiro), e que todos eles serão direcionados para o atingimento das prioridades definidas.
Diz que a empresa buscará a geração de resultados financeiros e operacionais consistentes, trabalhando de forma orientada de maneira obsessiva para a superação das expectativas dos clientes.
Diz que para atingir a superação das expectativas dos clientes, fará com que a empresa trabalhe para superar as expectativas dos colaboradores, pois, em última instância, serão os colaboradores satisfeitos que garantirão a satisfação dos clientes.
E fecha sua apresentação mostrando o que, para ele, será a ação fundamental para garantir que a empresa atinja todas as metas acima descritas: ele transformará a gestão da empresa numa gestão de nível classe mundial, cuidando do aspecto mais importante para a garantia dos resultados prometidos: a qualidade.
Ele pessoalmente comandará a Gestão da Qualidade e dos Processos Operacionais, pois descobriu, através de anos de prática empresarial, que os processos operacionais ineficazes, ineficientes e sem qualidade são os maiores causadores das insatisfações e frustrações dos clientes e que, por tabela, geram as insatisfações e frustrações dos colaboradores, fazendo a empresa perder clientes e colaboradores importantes e destruindo valor através da obtenção de resultados bem abaixo das expectativas.
Celso disse que focar na excelência da gestão cuidar da qualidade dos processos operacionais significa gerar resultados financeiros e operacionais superiores para superar as expectativas dos clientes e dos colaboradores e que, para isso, utilizará as ferramentas mais modernas e inteligentes para solução de problemas, combinando-as com a exploração de oportunidades de novos negócios, com foco na inovação e na transformação digital da empresa.
A missão de Celso
Esta é a minha grande missão como novo Presidente da empresa, concluiu Celso, aplaudido de pé pela plateia.
A missão de Celso pode parecer difícil para alguns, impossível para outros, mas Celso, assim como muitos outros gestores, sabe que a qualidade e a excelência em gestão e em processos operacionais por si só não representam nada se não tiverem como objetivo final orientação para a obtenção dos resultados financeiros que importam para a companhia.
Para que as ações de Excelência em Gestão e em Processos e de Qualidade Operacional não sejam apenas aplicações técnicas e burocrática que consome recursos (tempo, dinheiro e pessoas), é preciso:
- implementar ferramentas modernas e inteligentes de Qualidade, Excelência em Gestão e Melhoria de Processos;
- estruturar instrumentos inteligentes para aumentar os principais resultados da empresa;
- reduzir perdas e riscos;
- aumentar o crescimento, o caixa, o giro, a margem, as vendas e, consequentemente, o lucro.
Quer saber como? Entre em contato com a gente e conheça nosso portfólio de ações com foco na excelência em gestão e em processos de qualidade. Ou clique aqui para falar diretamente com as nossas diretoras.
*Mauro Lúcio Condé é Master Black Belt Lean Six Sigma, consultor Endeavor, colunista de jornais e revistas sobre carreira e gestão, fundador do Blog do MaLuCo e parceiro de negócios da Miolo Birô.
Uma pergunta que não quer calar: por que as empresas quebram?
Por Lorena Godoy*
É possível listar inúmeras razões e vou concordar com todas elas. Muitos negócios não vão adiante por falta de experiência na gestão, por apostas arriscadas que não consideraram uma retaguarda caso algo desse errado, por falta de competitividade, porque o produto não era adequado e mais porquês e porquês que nem caberiam nesta página.
Empreender não é algo banal, tampouco para amadores. Preparar-se tecnicamente é fundamental e relativamente fácil. Há cursos, treinamentos e especializações que asseguram conhecimentos específicos sobre a estruturação e a gestão da empresa. Há entidades eficientíssimas que prestam suporte para quem se interessar em criar um negócio.
Mas é certo que a maior parte dos erros é atribuída à gestão. E aqui começa o ponto onde quero chegar. Por trás dos empreendimentos estão os seres humanos e um número cada vez maior deles se sente seduzido pela convidativa “aventura” de viver para sempre sem ter patrão. No Brasil são mais de 5 milhões de empresas de pequeno e médio porte, comumente comandadas pelo próprio fundador. Só de microempreendedores individuais, já se contabiliza mais de 7 milhões, de acordo com pesquisa recente do Sebrae Nacional.
Prestando atenção ao indivíduo empreendedor
Poucos se dão conta de que, além da gestão e do foco, é preciso estar atento ao indivíduo empreendedor que, não raras vezes, comanda um negócio, limitado por suas crenças. Os modelos mentais e de realidade que moldaram a vida do indivíduo até aquele momento são muito importantes. Apesar desta verdade, este item fundamental não consta no plano de negócio. Até que a empresa quebra. E atire a primeira pedra quem nunca (ou quase) fracassou.
O que se acredita sobre o mundo e consequentemente os resultados que alcançamos, está intimamente conectado com as crenças de cada um. Isto é, como acreditamos que as coisas vão acontecer, o quão inteligentes, comprometidos e merecedores nós nos sentimos. E essas crenças serão verdade absoluta na condução da empresa. Antes de abrir as portas da loja, do escritório, da fábrica ou da franquia é preciso avaliar como seu modo de viver está relacionado ao seu modo de empreender e gerir: o que você come, a maneira como acorda de manhã, como se veste, como lida com seu trabalho e com o dinheiro que você ganha Entre outros fatores, tudo isso tem a ver, com a forma como lidera sua equipe e gerencia o seu trabalho.
Já me deparei com situações em que as crenças culturais, religiosas e aquelas passadas de geração em geração, ou seja, crenças limitantes ou potencializadoras, fizeram a diferença na vida de empreendedores. Muita “quebradeira” corporativa pode ter como origem questões primárias como essas, sem que as pessoas se deem conta.
Que tal refletir um pouco?
Um exercício para refletir: você tem questionado seus modelos mentais, suas crenças ou tem tocado a empresa apenas seguindo o que está ao seu redor? Está deixando tudo como está, em uma confortável apatia? Se a resposta for sim, é preciso saber que também nos negócios pode-se reprogramar as crenças e somente você pode permitir que isso aconteça. Há um sistema mais produtivo e otimizado para tudo, há sempre novas maneiras de se desenvolver habilidades.
Somos seres sistêmicos e, por isso, um simples movimento de melhora em um pilar de sua vida (pessoal, financeiro, amoroso, espiritual ou intelectual, por exemplo) pode afetar todos os demais aspectos, gerando poder pessoal para elevar seu potencial como empreendedor/gestor e, desta forma, gerar efeitos multiplicadores sem limites. Pense nisso.
Entre em contato com a gente para conhecer nosso portfólio de ações com foco em Liderança e Gestão, nosso endereço de e-mail é contato@miolobiro.com.br.
*Lorena Godoy é Master Coach Integral Sistêmico, sócia da Instituto SIM e parceira de negócios da Miolo Birô.
Nosso Oceano Azul: uma proposta de valor
Por Cris Brandão*
Quando li o livro “A estratégia do Oceano Azul”, de W. Chan Kim & Renee Mauborgne, pela primeira vez, não consegui colocar nada em prática, de imediato. Foi preciso vivenciar muitas situações boas e más, como empresária, para conseguir entender como nos diferenciar.
Deixar de nadar com tubarões não é nada fácil! Durante os últimos anos na minha antiga sociedade percebi claramente que o quê nos diferenciava já não era mais “um diferencial competitivo sustentável”, e que muitas empresas já faziam o mesmo que a gente. A nossa proposta de valor não era inovadora e os preços praticados não possibilitavam margens atrativas; diante de tal quadro, era preciso se reinventar.
Quando fundamos a Miolo, pensamos com muito cuidado em como seria o nosso posicionamento. Não queríamos ser mais uma, mas, fazer a diferença nos resultados e metas operacionais das empresas - de forma prática, ágil e acessível.
Definindo um propósito
Partimos então para a definição do propósito de uma empresa de educação corporativa. Fomos a fundo no entendimento do mercado no qual estávamos inseridos, e em como a nossa concorrência atuava. Percebemos que já não bastava usar tecnologia de ponta (algo facilmente copiável, além de perecível) e que preço não é e nunca será um diferencial competitivo; todavia, a qualidade da entrega e sua efetividade para atendimento dos reais cenários de necessidade imediatas e futuras dos nossos clientes, sim.
Mas, isso não bastava. Precisávamos descobrir também o nosso propósito como empresárias. Como, então, oferecer algo que possibilitasse uma efetiva economia, resultados consistentes e um real benefício para as equipes?
E assim chegamos ao que definimos como cadeia de valor para os nossos clientes: áreas e grupos de ações que constantemente precisam ser reestruturadas, revisitadas, capacitadas – de modo a que o negócio se mantenha financeira, ética e ambientalmente sustentável.
Quais são as reais necessidades dos clientes?
Delineamos um mapa com todas as necessidades comuns aos nossos clientes e, de acordo com a escuta apurada para o desenho e solução de cada projeto, chegamos ao cenário central de todos eles: a necessidade constante de ações relacionadas a Liderança e Gestão; Marketing e Vendas; Qualidade e Processos e Inovação.
Percebemos, então, que seria impossível entregar, de fato, um trabalho de valor, caso seguíssemos sozinhas. Entendemos nossa rede de relacionamento no mercado de educação, e identificamos parceiros de tecnologia e conteúdo, além de fornecedores de aplicativos e plataformas modernas e interessantes de Learning Management System (LMS) os quais pudessem complementar nossas soluções e agregar valor real e tangível à cadeia de valor das empresas.
Colaboração é a melhor saída
A partir deste formato colaborativo, ampliamos nosso portfólio de ações sob medida, e abrimos um outro, um novo, abrangendo soluções de pronta entrega, para aqueles que buscam algo acabado, mas com conteúdo diferenciado, inovador e acessível.
E foi assim que chegamos ao nosso novo posicionamento: Ser uma empresa que acredita no poder da educação para desenvolver competências, alinhar comportamentos e mudar atitudes, auxiliando pessoas e empresas a atingirem seus resultados de forma ética, sustentável e colaborativa, em parceria com profissionais altamente qualificados, aproveitando o melhor de cada um, a fim de que nossas expertises contribuam para o aprimoramento da cadeia de valor das empresas que atendemos.
Desde julho desse ano, já somamos ações com novos e antigos clientes, e em parceria com vários profissionais, fato que nos vem enchendo de orgulho e vontade de seguir em frente!
Para conhecer melhor a nossa proposta de valor, acesse www.miolobiro.com.br e fale com a gente. Será um prazer atendê-los!
*Cris Brandão é sócia da Miolo Birô, graduada em administração pela PUC – Minas, tem especialização em Gestão de Marketing, pela Fundação Dom Cabral e Gestão de Telecomunicações, pelo IBMEC.
A tecnologia mudou a forma como líderes e liderados interagem?
por Cris Brandão*
Você já parou para pensar como, quando e o quê fala com seus subordinados no dia a dia da empresa em que trabalha?
A evolução da tecnologia e dos meios de comunicação mudou a forma de relacionamento entre líderes e liderados. Fazemos uma chamada de voz só quando realmente o assunto chegou ao extremo e, sendo assim, mensagens de texto e áudio já não trarão a solução para o problema.
O que diz a legislação?
Costumeiramente tratamos assuntos diversos pelo WhatsApp, Messenger e outras mídias, sem saber ao certo se o conteúdo que estamos compartilhando nessas trocas pode ser tratado de determinada maneira. O fato é que todas essas informações que trocamos na web, por meios digitais, hoje podem ser usadas como provas para futuras ações trabalhistas. A legislação brasileira já considera esses meios de comunicação como oficiais, e há alguns anos os utiliza nos processos trabalhistas que envolvem comportamento coercitivo e constrangimento moral dos encarregados para com seus subordinados.
Cansei de ver colegas receberem mensagens de seus chefes em horários inapropriados, de ver gerentes cobrarem resultados pelo WhatsApp, além de respostas para assuntos de extrema importância ser enviadas por e-mail. Não que o e-mail não seja um meio comum e que oficialize qualquer negociação, mas, dependendo do que estiver sendo negociado, o ideal é que seja tratado presencialmente e, com testemunhas.
Existe risco?
O que ocorre é que, caso o liderado seja dispensado e não concorde com a dispensa, imediatamente ele poderá - aconselhado ou não por um advogado - reunir todas essas trocas de e-mails, mensagens e “sinais de fumaça” para dizer que era explorado, que ficava à disposição da empresa 24 horas por dia, incluindo finais de semana, e que o chefe era um grosseiro e o humilhava com frequência. Ele facilmente fará o resgate de todos esses arquivos e os mesmos serão reconhecidos por qualquer juiz, de qualquer instância.
Grande parte dos conflitos trabalhistas, discutidos hoje na Justiça do Trabalho, pode ser evitada, preservando a imagem da empresa e do próprio líder, que muitas vezes age sem o conhecimento básico das normas que regem a sua relação com o subordinado.
Portanto, recomenda-se para qualquer líder, o conhecimento da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), a fim de que ele saiba como evitar as ações provocadoras de contestação entre as partes.
Na hora de enviar uma mensagem ou escrever um e-mail para um liderado, reflita se o conteúdo e a forma estão adequados ao meio, pois “tudo o que digitares hoje, amanhã poderá ser usado contra você no tribunal”.
A Miolo Birô tem em seu portfólio curso sobre a nova CLT. Fale com a gente e solicite uma degustação pelo contato@miolobiro.com.br.
*Cris Brandão é sócia da Miolo Birô, graduada em administração pela PUC – Minas, tem especialização em Gestão de Marketing, pela Fundação Dom Cabral e Gestão de Telecomunicações, pelo IBMEC.
Transgredindo para formar equipes de alto desempenho
por Cris Brandão*
Há pouco tempo tive o prazer de assistir ao filme Reset: o novo ballet da Ópera de Paris. O filme é um documentário que conta a belíssima atuação de Benjamin Millepied, como o mais novo diretor do ballet da Opera Garnier, no ano de 2015.
Benjamin, ao contrário de todos os históricos diretores da Ópera, exerce uma liderança que valoriza a diferença entre os bailarinos, respeitando aquilo que cada um tem de melhor.
O filme mostra a rotina de Benjamin nos últimos 39 dias para a estreia mundial de um novo ballet, e deixa claro que ele transgrediu ao tomar inúmeras decisões durante este período, a começar pela escolha dos 16 bailarinos.
Ele não escolheu nenhum solista para compor este time. Preferiu trabalhar com membros do corpo de baile, desprovidos de vaidade, abertos ao novo e com muita vontade de crescer. Escolheu bailarinos distintos, com habilidades complementares, assumindo que nenhum bailarino produz um movimento da mesma maneira. E que, é essa diversidade que produz um resultado tão surpreendente.
Benjamin respeita os limites de cada integrante, pedindo que o avisem em caso de lesões, contrariando os tradicionais maîtres de ballet, sempre exigentes a que os bailarinos sejam levados à exaustão. Como qualquer outro líder de uma grande empresa, ele se prepara para exercer essa liderança, lendo livros como o “Centered Leadership: Liderando com propósito, clareza e impacto”, da autora Joanna Barsh.
Veste-se como os demais bailarinos, colocando-se numa condição de igualdade, propiciando inclusive abertura para que eles participem do processo criativo. Benjamim alerta o grupo para a necessidade de eles se conhecerem, individualmente e também como equipe, mostrando que quando se tem paixão por aquilo que fazemos, o sucesso torna-se consequência dos nossos atos.
Exemplo de liderança eficiente
Comparando Benjamin a um líder de qualquer empresa, podemos dizer que as atitudes dele ao longo do filme podem ser vistas como referência para o exercício de uma eficiente liderança, conforme abaixo:
- respeitar as diferenças entre os profissionais, potencializando aquilo que eles têm de melhor;
- respeitar as limitações dos profissionais, não os levando ao estresse e à exaustão;
- preparar-se tecnicamente para liderar através do exemplo, buscando sempre embasamento teórico e prático na sua maneira de agir;
- colocar-se numa condição de igualdade com os profissionais, quebrando qualquer tipo de barreira que leve à troca, ao diálogo e à colaboração;
- promover o autoconhecimento e o conhecimento dos demais integrantes da equipe, sendo capaz de reconhecer seus pontos fortes e fracos, fazendo com que eles se ajudem, mutuamente;
- fazer com que a equipe encare as metas e os desafios com garra, paixão e determinação, tendo sempre um propósito enquanto indivíduos e profissionais;
- promover um ambiente leve, amistoso, que proporcione segurança e prazer para os integrantes da equipe;
- buscar sempre a inovação, mesmo tendo que transgredir, se for o caso, em determinadas situações.
Essas e outras mensagens são facilmente aceitas e compreendidas pelos espectadores, no decorrer do filme. Recomendo fortemente para todos os líderes, sem restrição. Sucesso!
Lá no nosso site você tem um espaço para deixar sua mensagem e falar diretamente com a gente sobre as necessidades de treinamento e desenvolvimento da sua equipe. Acesse miolobiro.com.br/contato.
*Cris Brandão é sócia da Miolo Birô, graduada em administração pela PUC – Minas, tem especialização em Gestão de Marketing, pela Fundação Dom Cabral e Gestão de Telecomunicações, pelo IBMEC.
5 passos para promover o desenvolvimento de pessoas na sua empresa
Em tempos de competitividade extrema, a necessidade pelo desenvolvimento dos profissionais dentro do contexto empresarial é cada vez mais urgente. Já é de senso comum que a empresa que não investe em atualização e na capacitação de pessoas, perde excelentes profissionais e acaba ficando para trás.Read more
Os 7 maiores desafios das áreas de T&D das empresas
Para existir de maneira saudável, uma empresa precisa ter clientes satisfeitos que consumam seus produtos ou serviços e, além disso, compartilhem com outros sua satisfação. Isso garante ao negócio a pulverização natural no mercado.
Mas para ter clientes felizes é necessário produzir com qualidade e atingir as expectativas, os desejos e as necessidades do consumidor. E é aí que entra a área de T&D, porque só é possível ter pessoas qualificadas produzindo, investindo na preparação delas através de treinamento e capacitação.
Diante disso, a pergunta que surge é: quais são os atuais desafios das áreas de T&D? Veja abaixo 7 deles.
1. Fazer mais, com menos
Esse é praticamente um mantra que temos ouvido em todas as empresas. Em parte por conta das restrições de orçamento que surgiram em decorrência do momento econômico e em parte pela necessidade de utilização mais inteligente dos recursos financeiros.
De uma forma ou de outra, fazer mais com menos é uma necessidade real, uma vez que a área de Treinamento e Desenvolvimento colabora diretamente para a sustentabilidade do negócio. Para isso, as equipes de T&D contam com o apoio de parceiros internos e fornecedores para atingir o objetivo de capacitar as equipes com menor custo, maior ganho (de aprendizagem e de retorno para o negócio) e, sempre que possível, em menor tempo.
2. Capacitação de colaboradores sem interferir na produtividade e com o apoio das lideranças
Antes de qualquer coisa, precisamos deixar claro que a área de T&D existe, entre outras funções, para auxiliar na melhoria da qualidade das atividades realizadas e no aumento da produtividade das equipes.
O tempo dedicado a aprender sobre uma nova ferramenta ou técnica ou sobre um novo processo é um tempo ganho e não um tempo gasto. O desafio aqui está na aproximação das lideranças na organização e aplicação das ações de desenvolvimento para que os treinamentos não sejam entendidos como interferência na produtividade.
Uma saída eficiente está em pautar os programas de capacitação em aprendizagens práticas que tenham, ao final, algum tipo de retorno ou resultado que já atenda à uma ou mais necessidades da empresa. Assim, os colaboradores aprendem enquanto estão produzindo e produzem o próprio objeto da aprendizagem.
3. Desenvolvimento de competências e habilidades dos colaboradores
Em T&D ouvimos falar constantemente da necessidade de desenvolvermos as competências pessoais, técnicas, comportamentais e de negócio dos colaboradores. Mas, o maior desafio quase sempre é o de definir tais competências ou mesmo o de mantê-las atualizadas quando temos um mercado em constante transformação.
Além disso, o constante desafio financeiro nos leva a ter que decidir por prioridades e, por isso, muitas competências não são podem ser, efetivamente trabalhadas. O que fazer? Muitas vezes a saída está em desenvolver as habilidades, melhorando o que cada colaborador ou área sabe fazer de melhor, aproveitando a ocasião para reconhecer talentos, planejar movimentações e entender qual a melhor forma de aproximar as pessoas aos objetivos de negócio das empresas.
4. Motivação das equipes
Sem dúvida um dos maiores desafios de T&D nas empresas hoje é o de produzir uma grande injeção de ânimo e motivação dentro de um cenário de desmobilização. Empresas fechando, pessoas sendo demitidas, áreas sendo reduzidas. Mas, ao contrário do que se possa imaginar, o trabalho não diminui, pois as demandas internas continuam as mesmas ou, muitas vezes, aumentam.
Para quem permanece no quadro das empresas, significa que esse é o momento de aprender novas funções, novas atividades. É hora de se reinventar. Para isso, precisamos, como profissionais de T&D, estar atentos às necessidades da empresa, mas também sensíveis para compreender a necessidade de injetar ânimo em quem fica.
Ações de coaching sistêmico, voltadas para o desenvolvimento pessoal e profissional podem e devem ser utilizadas nesse momento para ajudar no estabelecimento de novos laços dos profissionais com o trabalho.
5. Engajamento dos colaboradores com os resultados esperados
Alinhar as equipes com as metas empresariais. Talvez essa seja a necessidade número 1 de toda a empresa, Mas, como atingir esse objetivo?
Para além dos treinamentos e capacitações, as áreas de T&D também devem pensar na melhor forma de comunicar as estratégias corporativas às equipes, entregando informação e, sempre que necessário, qualificação para garantir que as equipes estejam preparadas tecnicamente para atingir as metas previstas.
Fazer com que todos olhem para o mesmo objetivo e desejem atingi-lo não é tarefa fácil, mas pode ser realizada por meio de ações de engajamento das áreas com seus resultados. Soluções que envolvem cooperação entre as áreas de T&D, marketing (em alguns casos) e comunicação costumam ser as mais eficientes nesses casos.
6. Gestão do conhecimento
Como garantir que todo o conhecimento(seja ele tácito ou explícito) produzido dentro da empresa, permaneça na empresa?
Muitas ações realizadas nas empresas ocorrem de forma natural, a partir de conhecimentos que giram ao redor das atividades, mas que muitas vezes não são documentados. Em outras palavras, se as pessoas que detêm esse conhecimento saírem da instituição sem repassar todo esse conhecimento, existe o perigo de valiosas informações serem perdidas.
Gerar uma gestão eficiente do conhecimento é um desafio enorme, uma vez que as práticas, processos e métodos são vivos (mudam constantemente) e devem ser organizadas de modo que nada seja perdido e se mantenha atualizado.
Para auxiliar nesse processo, as áreas de T&D utilizam diferentes ferramentas. Dentre elas, os mapas de conhecimento, as trilhas de formação e os Leraning Management System (LMS) para criação, síntese e distribuição do conhecimento de forma ampla, organizada e simultânea.
Atuar sobre a gestão do conhecimento pode ser a melhor saída para a melhoria dos processos e constante atualização das equipes.
7. Retenção de talentos
Como fazer com que os seus colaboradores mais importantes não caiam nas mãos da concorrência? Além da valorização financeira você pode investir na valorização profissional por meio de ações de qualificação.
A ideia é simples: um profissional consciente da sua importância se sente ainda mais valorizado quando percebe que os conhecimentos adquiridos nas ações de capacitação são relevantes para a sua carreira. Além de se sentir mais capaz para realizar as tarefas sob sua responsabilidade e poder dar retorno direto para o negócio, o colaborador entende que há um interesse da empresa em investir nele.
Para isso, as ações de capacitação devem sempre prever elementos que agreguem valor direto ao currículo dos profissionais. Seja através dos conteúdos, das práticas ou mesmo das certificações geradas ao término dos cursos.
Do que a sua empresa está precisando? Fale com a gente: contato@miolobiro.com.br.