Qual a diferença de Soft Skills e Hard Skills e como treiná-las?
Com certeza você já deve ter visto esses termos em algum lugar, mas afinal, quais as diferenças, e como usá-los a seu favor?
De forma prática, Soft e Hard Skills são as habilidades que cada indivíduo tem para realizar alguma função. As Soft Skills tratam das habilidades comportamentais referentes ao temperamento e personalidade, como por exemplo: criatividade, capacidade de liderança, inteligência emocional, entre outros. Já as Hard Skills são as habilidades técnicas que podemos aprender fazendo um curso ou treinamento, como: fluência em mais de 1 idioma, conhecimento em pacote Adobe e um curso de graduação.
Antigamente, as empresas prestavam mais atenção nas Hard Skills na hora de contratar alguém, então, se o candidato tivesse amplo conhecimento técnico, era o ideal. Mas com o passar do tempo, o mercado foi percebendo que somente habilidades técnicas não eram suficientes, pois, mesmo que você tenha ótimas qualificações e saiba fazer algo muito bem, contudo não consiga ter um bom relacionamento com os colegas de trabalho ou gere conflitos, acaba atrapalhando a produtividade da empresa.
Então, se você quer agregar valor nas organizações, ser bem remunerado e trilhar uma boa carreira, invista em aprimorar tanto suas Hard Skills, como também, as Soft Skills.
Para desenvolver suas Hard Skills, é mais simples:
- Estude bastante, faça cursos, treinamentos, compareça em palestras e tudo que possa agregar valor para você.
Mas para trabalhar suas Soft Skills, você precisa se dedicar mais:
- Tire tempos ao longo dos dias para se conhecer, pensar no que quer, onde quer chegar, quais planos e metas, como está sua trajetória e como você reage à diferentes situações. Converse com alguém próximo de confiança e peça opiniões para essa pessoa, quais as impressões dela sobre você.
“As pessoas são contratadas pela habilidade técnica, e são demitidas pelo comportamento.”
Peter Drucker
E aí, partiu aprimorar suas habilidades? A Miolo está pronta para te ajudar nessa busca! Envie um e-mail para: contato@miolobiro.com.br.
Como gravar um vídeo currículo?
Realizamos o primeiro Miolo Webtalks com o tema “Luz, Câmera, Contratação", onde tratamos sobre as dinâmicas da interação profissional por vídeo e como dominar essa ferramenta com recursos e técnicas simples que todos têm à disposição.
A Mariana Torres, Especialista em Carreira e Recolocação, foi nossa convidada e nos trouxe várias dicas de como melhorar nossa apresentação em processos seletivos online, seja em entrevistas por vídeo conferência ou na produção de vídeo currículos.
Um dos pontos que ela trouxe que mais gerou interesse e engajamento do público, foi quando falou sobre o roteiro ideal para um vídeo currículo, visto que esta é hoje uma demanda de muitos profissionais que buscam recolocação no mercado e participam de processos seletivos online. Muitas plataformas de recrutamento já solicitam um vídeo currículo como um material obrigatório para participação nos processos seletivos administrados por elas.
Por este motivo, separamos aqui as dicas da Mariana sobre como produzir um bom vídeo currículo, num modelo de checklist onde você poderá seguir passo a passo para gravar uma apresentação que impressione os recrutadores.
Passo 1: preparação técnica
1. Escolha um ambiente silencioso
O primeiro passo para gravar um bom vídeo currículo é a definição de um local com a menor incidência de ruídos e interferências possível. O recrutador precisa compreender sem esforço tudo que você tem a dizer, por isso é fundamental estar atento e se prevenir de eventuais problemas que possa dificultar a transmissão da mensagem.
2. Utilize o microfone do fone de ouvido
Para garantir a máxima qualidade do áudio no seu vídeo currículo, você precisa utilizar um microfone para otimizar a captação. A maneira mais simples de chegar ao melhor resultado é utilizando o microfone que vem acoplado ao fone de ouvido do seu celular. Esses microfones são muito potentes e têm uma excelente captação. Este é um recurso muito simples que todos temos à disposição e faz uma enorme diferença na qualidade do material.
3. Cuidado com a decoração ao fundo
Considerando que a maior parte dos vídeos currículos é gravada em casa, é importante estar atento aos detalhes do “cenário” da sua gravação. Evite ambientes com muitas coisas ao fundo, especialmente se for um quarto ou até mesmo um escritório com muitas estantes, livros, etc. Dê preferência a paredes lisas, onde não haja distrações alheias ao foco principal que é a sua apresentação.
4. Escolha roupas adequadas à situação
Uma apresentação profissional é uma ocasião formal e precisa sempre ser tratada com a devida seriedade. Na gravação de um vídeo currículo o dresscode é tão importante quanto numa entrevista presencial, portanto, vista-se adequadamente para causar a impressão que você gostaria de causar caso fosse realizada uma reunião na sede da empresa. Este parece ser um detalhe básico, mas muitos profissionais cometem erros neste ponto. Parece algo muito óbvio, mas é necessário sempre retornar a este ponto: uma entrevista profissional não perde suas características de formalidade e seriedade por você estar participando de casa. Vista-se adequadamente para a ocasião. Evidentemente que, de acordo com a característica de cada empresa ou cargo, haverá variações no estilo, mas é muito importante não relaxar e achar que estar em casa fará com que os recrutadores reduzam seus critérios de avaliação ao se deparar com uma apresentação inadequada. A maneira como você se veste é um dos componentes mais importantes de todo o cenário de uma entrevista online. Considere que o recorte do enquadramento da sua câmera fará com que o foco do entrevistador esteja constantemente em você e qualquer incômodo com a sua roupa será transmitido para a avaliação da sua performance.
Passo 2: o que falar
1. Comece se apresentando
Nos primeiros segundos do vídeo, a principal informação que você precisa transmitir é quem você é. Apresente-se com nome e sobrenome e a característica profissional que melhor representa suas habilidades, trajetória e objetivos. Pode ser algo que remeta à sua área de formação, ou às últimas experiências no mercado de trabalho. O importante é ser algo de fácil compreensão que possa ser assimilado por diferentes recrutadores.
2. Fale da experiência profissional mais recente
Diferente do que muitos candidatos pensam, os recrutadores não buscam conhecer todas informações e detalhes de cada vaga ocupada na sua trajetória profissional como um todo. É necessário trazer o foco para suas últimas experiências, especialmente aquelas que tenham maiores relevância dentro do escopo da vaga almejada. Fale disso no começo do seu vídeo currículo, logo após a apresentação, pois assim você tornará seu conteúdo mais relevante.
3. Formação acadêmica mais relevante
Da mesma forma que os recrutadores não precisam conhecer detalhes de toda a sua trajetória profissional no mercado de trabalho, também é desnecessário se alongar ou até mesmo mencionar formações acadêmicas que não tenham relação objetiva com seus objetivos e perspectivas profissionais. Mantenha o foco apenas nos cursos e formações com maior relevância dentro do mercado em que você deseja se posicionar e desenvolver a sua carreira daqui para a frente.
4. Não conte sua história inteira
Um vídeo currículo é um material que precisa condensar de maneira rápida, prática e objetiva tudo que seja mais relevante para o seu posicionamento no mercado e geralmente as empresas esperam que isso ocorra em um material de aproximadamente dois a cinco minutos. Desta forma é preciso otimizar o tempo disponível, dando maior foco e destaque apenas às informações de interesse para sua a empresa e também para a sua recolocação, por isso não é necessário contar sua trajetória profissional inteira.
5. Escreva tudo e treine a apresentação
É muito importante que você crie pequenos textos que te guiem na apresentação de cada ponto mencionado. Um roteiro bem escrito fará com que você tenha facilidade na reprodução do conteúdo preparado e tornará sua performance muito mais natural e destravada. Pratique na frente da câmera, grave os testes e assisa aos vídeos analisando possíveis vícios de linguagem, sua postura, gesticulação excessiva e eventuais problemas na produção, como iluminação fraca, ruídos demais, etc.
Passo 3: tempo de vídeo
Para produzir um vídeo currículo de 2 minutos (tempo padrão em muita plataformas de recrutamento), considere um roteiro com a seguinte distribuição do tempo:
⇒ 15 segundos: apresentação pessoal (nome, área de atuação e especialidade);
⇒ 45 segundos: experiência mais recente (fale sobre a empresa, a área de atuação e as principais atividades realizadas no seu último emprego);
⇒ 45 segundos: informações relevantes para a vaga (mencione quais foram as suas experiências de maior destaque na área, sejam profissionais ou acadêmicas);
⇒ 15 segundos: conclusão (termine o vídeo se colocando à disposição para uma conversa para falar mais detalhadamente sobre o seu currículo).
Esperamos que tenha sucesso na gravação do seu próximo vídeo currículo! E caso queira assistir ao “Luz, Câmera, Contratação" na íntegra, basta clicar aqui!
Entrevista online: os 7 pecados capitais
Recentemente nós realizamos o primeiro Miolo Webtalks com tema “Luz, Câmera, Contratação", onde tratamos sobre as dinâmicas da interação profissional por vídeo e como dominar essa ferramenta com recursos e técnicas simples que to-dos têm à disposição.
Vinícius Dônola, Jornalista e Consultor de Comunicação, foi um dos nossos convidados e enriqueceu muito o nosso bate-papo com dicas práticas de media training com foco exclusivo para atuação em entrevistas online.
Um dos maiores destaques da sua fala ocorreu quando Dônola apresentou os 7 pecados capitais cometidos em processos seletivos virtuais e que causam impacto muito negativo para os recrutadores. A repercussão positiva destes tópicos foi tão grande, que nós decidimos elaborar este material onde apresentamos textualmente cada um dos pecados citados pelo nosso convidado e presentear você com esse conteúdo valioso.
Reconhecendo esses problemas e seguindo as dicas para não cometer nenhum destes equívocos em uma eventual entrevista online, você já partirá na frente de muitos candidatos.
1. Falta ou não domínio de um roteiro
O roteiro é um item fundamental para todo profissional que lida com câmeras em seu cotidiano. Jornalistas, atores, apresentadores, youtubers e muitos artistas já possuem o hábito de trabalhar suas performances em cima de um material planejado e escrito de maneira que garanta a melhor forma de transmitir a mensagem em questão. Evidentemente, um candidato que participará de uma entrevista online não precisa dominar técnicas profissionais para produzir um roteiro, mas aqueles que conseguem estruturar sua apresentação de maneira básica, porém concisa, largarão muito a frente daqueles que não pensem dessa forma. Estruture um roteiro priorizando as informações mais importantes para que o recrutador possa conhecer o seu potencial nos primeiros segundos da fala. Comece se apresentando e fale das suas especialidades e dos feitos mais importantes e recentes da sua carreira. Depois disso, fale sobre o motivo do seu interesse pela vaga, demonstrando algum conhecimento da empresa. Escreva um texto breve e estude bastante antes da entrevista para ter a ideia central bem estabelecida. E o mais importante: não leia o roteiro na frente do recrutador. Se prepare com antecedência, escreva o breve roteiro, leia, estude, memorize e impressione na frente da câmera.
2. Erro na disposição das informações
Como mencionado no tópico anterior, é necessário que seu roteiro foque nas informações mais importantes para o recrutador. Lembre-se de que não é necessário estabelecer uma lógica “curricular”, na qual você conduz a sua fala de maneira a apresentar suas experiências cronologicamente. Isso já foi visto no seu currículo antes da entrevista. Não se preocupe com detalhes ou informações de experiências muito antigas que não tenham muita relevância para a vaga em disputa. Disponha as informações de modo que fique claro para o recrutador quem você é como profissional, focando nas suas especialidades, realizações e objetivos de carreira, deixando claro que conquistar a vaga em questão será um importante passo na sua jornada. Faça isso demonstrando conhecimento sobre a empresa e certamente sua desenvoltura causará boa impressão no recrutador.
3. Não citação de fontes
É comum que em uma entrevista, seja presencial ou online, o recrutador conduza a conversa para assuntos que tenham alguma relação com a atividade principal da empresa, por isso é importante realizar pesquisas para entender melhor seu mercado de atuação, quais as principais empresas do setor, concorrentes, etc. Ao realizar esse tipo de pesquisa você pode se deparar com dados interessantes e com potencial de enriquecer sua performance nas respostas, no entanto lembre-se sempre de anotar as fontes e citá-las quando houver menções ao assunto. Isso parece um pequeno detalhe, mas denotará uma profunda responsabilidade com a in-formação, além do fato de que demonstrar tamanho cuidado e preocupação para estudar o cenário onde a empresa está inserida causará uma ótima impressão.
4. Escolha de um ambiente cheio de ruídos
Ao nos prepararmos para uma entrevista online, naturalmente pensaremos no local onde faremos a vídeo chamada. Muitos têm algum espaço na casa que funcione como um escritório, outros precisam pensar em formas de adaptar cômodos para este objetivo, no entanto é muito comum que se esqueça de algo primordial: o barulho. Vivendo nas grandes cidades já nos acostumamos com ruídos que duram praticamente o dia inteiro, mas é preciso considerar como isso pode atrapalhar uma entrevista online. Para realizar a vídeo chamada, procure o local mais silencioso da casa e busque adaptá-lo de forma que você se acomode confortavelmente. Um cantinho com luz adequada, uma boa cadeira e um lugar para deixar seu telefone ou notebook são o suficiente. Lembre-se sempre de que a qualidade do áudio é uma das formas de garantir que a mensagem seja bem transmitida em uma entre-vista online e, por mais básico que isso pareça, um ambiente sem ruídos pode tornar a experiência da vídeo chamada muito mais agradável para ambas as partes.
5. Conexão de internet lenta ou instável
Certamente este é um dos maiores vilões das entrevistas online. Conexões lentas, chamadas travando, vídeos interrompidos, cortes no áudio e coisas do tipo tornam a experiência extremamente negativa para o recrutador e isso muito dificilmente será dissociado da sua performance. Infelizmente essa é uma realidade que se estabeleceu durante a pandemia e demonstra ser uma tendência que veio para ficar nos processos seletivos, portanto, quando o profissional estiver em processo de recolocação no mercado é muito importante considerar esse fator na preparação para as entrevistas.
Fique muito atento à qualidade da conexão local da sua casa quando for participar de uma entrevista online. Caso haja instabilidade no sinal, verifique se internet do seu celular pode suprir essa demanda, visto que atualmente muitos pacotes de telefonia móvel entregam uma qualidade de conexão 4G melhor que as distribuí-das nas casas. Caso não tenha nenhuma das opções esteja em bom funcionamento, é melhor buscar uma opção externa como a casa de algum amigo ou parente, ou até mesmo uma cafeteria ou espaço de cooworking que disponibilizem Wi-Fi, sempre priorizando locais com pouco ruído, conforme falamos no tópico anterior.
6. Desleixo com dresscode
Parece algo muito óbvio, mas é necessário sempre retornar a este ponto: uma entrevista profissional não perde suas características de formalidade e seriedade por você estar participando de casa. Vista-se adequadamente para a ocasião. Evidentemente que, de acordo com a característica de cada empresa ou cargo, haverá variações no estilo, mas é muito importante não relaxar e achar que estar em casa fará com que os recrutadores reduzam seus critérios de avaliação ao se deparar com uma apresentação inadequada. A maneira como você se veste é um dos componentes mais importantes de todo o cenário de uma entrevista online. Considere que o recorte do enquadramento da sua câmera fará com que o foco do entrevistador esteja constantemente em você e qualquer incômodo com a sua roupa será transmitido para a avaliação da sua performance.
7. Vacilos com a câmera e microfone abertos
Preste muita atenção nas ferramentas de transmissão que você utiliza para re-alizar as vídeo chamadas do processo seletivo online. Ferramentas com o Zoom, Microsoft Teams e Google Meetings têm opções para desativar o áudio e o vídeo ao longo da reunião justamente para evitar que ocorram problemas neste sentido. Se até mesmo os profissionais das maiores emissoras de TV cometem gafes e erros grosseiros nesse sentido, imagina o que profissionais que não têm nenhuma familiaridade com o vídeo podem fazer? Falas comprometedoras, imagens íntimas e diálogos desagradáveis podem chegar aos olhos e ouvidos do recrutador em pequenos deslizes que podem compro-meter toda sua imagem perante a empresa e arruinar suas chances de contratação. Fique atento a esses detalhes para garantir que só aquilo que você deseja seja transmitido durante a entrevista online.
Na próxima vez que você participar de uma entrevista online, lembre-se de cada um desses erros comuns e concentre-se nas técnicas para evitá-los. Desta forma você se destacará muito positivamente e suas chances de contratação tendem a aumentar. E caso queira assistir ao “Luz, Câmera, Contratação" na íntegra, basta clicar aqui!
4 plataformas de capacitação para acessar
De aulas de ginástica transmitidas via lives no Instagram até plataformas de grandes marcas disponibilizadas de forma gratuita, o distanciamento social no Brasil está sendo um momento de aprendizagem. Mais do que nunca, sentimos a necessidade de fazer o novo acontecer, de levar conhecimento e educação para todos.
Por isso, convidamos a Adriana Perin (@adrianaperin_), parceira e atriz da produção audiovisual na Miolo, para contar como ela adaptou o trabalho nesse período.
Além das dicas da Dri, separamos também, uma lista de cursos oferecidos gratuitamente por diversas empresas. Dá uma olhada!
1. Perestroika
A plataforma digital disponibilizou o curso Clip, que aborda sobre colaboração, pensamento em rede e interdependência. Clique aqui para acessar!
2. Udemy
A maior plataforma de cursos online do mundo, possui mais de 500 cursos disponíveis, para de diversas áreas. Clique aqui para acessar!
3. Google
A maior rede de pesquisas do mundo, disponibiliza o ano todo, diversos cursos para quem deseja se aprofundar nos serviços da empresa. Clique aqui para acessar!
4. Harvard
A Universidade disponibilizou cursos de 14 áreas diferentes através da plataforma HaverdX. Clique aqui para acessar!
Agora é colocar em prática tudo que você aprendeu!
A Miolo Birô é uma empresa especializada no desenvolvimento de soluções digitais para as áreas de Educação e Comunicação Corporativa. Acesse o nosso site e conheça os nossos cases de sucesso. Estamos prontos para atendê-los, mesmo em quarentena.
Será que existe ciência por trás da gamificação?
Métodos interativos de treinamento têm provado, muitas vezes, ser ferramentas poderosas de treinamento corporativo. Focadas na interatividade, as ferramentas de gamificação podem ajudar a impulsionar o engajamento e auxiliar no desenvolvimento das habilidades dos colaboradores.
Cientistas do mundo todo concordam: treinamentos interativos são o futuro da educação. Mas será que existe base científica para isso? Neste post, vamos trocar ideias sobre esse assunto e discutir a ciência por trás da "gamificação"!
Combinando aprendizagem conceitual com a gamificação
Existem dois modelos de aprendizagem primários usados no e-learning, e ambos têm o seu lugar. É bem provável que você esteja mais acostumado com o modelo de aprendizado conceitual.
Nesse modelo, os colaboradores recebem conteúdos educacionais teóricos em sala de aula ou num ambiente on-line e, em seguida, precisam realizar algum tipo de “tarefa” ou exercício que os ajudará a internalizar essas informações.
Um exemplo disso seria um curso de e-learning que detalha as políticas da empresa sobre assédio sexual e conduta imprópria de funcionários e, em seguida, oferece-se a um funcionário um cenário real, em que ele deve marcar as respostas adequadas num tipo de questionário virtual.
A aprendizagem conceitual é um método tradicional e poderoso de ensino, mas é ainda mais eficaz quando combinado com a gamificação.
A gamificação utiliza as características encontradas em jogos como pontos, tabelas de classificação e recompensas para ajudar os alunos a entender conceitos num treinamento. A metodologia foi projetada especificamente para trabalhar com os sistemas de recompensa de nosso cérebro. Quando concluímos uma tarefa e somos recompensados nos sentimos bem e isso nos torna mais propensos a nos envolver com o conteúdo proposto.
Para compreender como isso funciona na prática, considere um treinamento e-learning destinado a um novo colaborador, que inclui um "mini-game" para ajudá-lo a entender onde os produtos de varejo devem ser dispostos nas gôndolas da loja.
Em vez de simplesmente apresentar ao funcionário um diagrama seco e chato, o treinamento e-learning inclui um jogo interativo em que os participantes devem combinar corretamente os produtos específicos com a posição correta nas prateleiras.
Como o funcionário está ativamente envolvido com o material de origem e está aproveitando o processo de jogar um jogo, sua mente é mais estimulada, e é mais provável que ele se lembre do que aprendeu.
A maioria das pesquisas atuais indica que a interatividade pode ajudar a promover a aprendizagem de todos os tipos de pessoas em praticamente qualquer ambiente, de crianças em idade escolar a adultos colaboradores de uma empresa.
Na Miolo temos profissionais especialistas capazes de desenvolver treinamentos divertidos, envolventes e gamificados, que podem ser usados por empresas que desejem melhorar seus resultados.
Entre em pelo e-mail contato@miolobiro.com.br! Gostaríamos de continuar esta discussão e falar sobre como nossos cursos exclusivos e personalizados podem ajudar sua empresa a melhorar o engajamento nos treinamentos.
Entenda a importância do Design Thinking
Jerry Sternin, professor universitário norte-americano, conseguiu reduzir sensivelmente a má nutrição no Vietnam. Ele e sua esposa eram responsáveis pela criação de um modelo que diminuísse a desnutrição de crianças de 10.000 vilas vietnamitas. Uma nova ação era necessária, porque as doações da ONU não estavam surtindo o efeito desejado.
O grupo dos Sternins decidiu pensar de forma diferenciada, considerando as soluções criativas dos próprios habitantes locais. Observando comunidades da província de Than Hoa, os pesquisadores perceberam que havia famílias pobres cujos filhos não estavam desnutridos. Com esses grupos, Sternins e companhia aprenderam que havia uma gama de alimentos dispensados por boa parte das famílias, que eram utilizados por essas famílias. Além disso, tais famílias utilizavam mais refeições pequenas por dia, em detrimento de refeições maiores, feitas somente duas vezes.
Em vez de oferecer mais doações de alimentos, Sternin e sua equipe ofereceram aulas de culinária para as famílias mais necessitadas. Isso para que eles fossem capazes de incluir pequenos camarões, caranguejos e lesmas na sua dieta. Ao fim do programa, 80% das crianças matriculadas no programa estavam adequadamente alimentadas. Após esses ótimos resultados, o programa foi utilizado em mais 14 vilas no país. Leia mais sobre essa história aqui (em inglês).
Esse caso é um dos maiores exemplos de aplicação do Design Thinking. Você pode perceber que a abordagem do problema foi feita de uma maneira pouco convencional. Em vez de partir de premissas tradicionais, os integrantes do projeto se inseriram no problema, ouviram os envolvidos e pensaram em soluções. Logo depois, desenvolveram um projeto de aplicação e, somente após o seu sucesso, implementaram a solução em outras situações. Estão aí todas as fases do Design Thinking. Falemos mais sobre elas.
As Fases do Design Thinking
São basicamente 3 fases que compõem um projeto orientado pelo Design Thinking: imersão, ideação e prototipagem. Alguns especialistas se referem a outras fases além das 3 principais. No entanto, podemos considerar tais estágios como complemento das demais.
1. Imersão e a descoberta do problema
Neste momento inicial, ocorre a aproximação ao problema. Os pesquisadores buscam compreender a situação. Para isso, identificam os envolvidos e até onde deve ir o projeto. Utilizam métodos mais diretos de observação e registro de dados, como entrevistas e análises in loco, levando em consideração diferentes perspectivas.
Nessa fase pode ocorrer o que Marcos Hashimoto, professor da ESPM, chama de insight. Ideias repentinas podem surgir da análise do comportamento de pessoas e como elas mesmas pensam e implementam soluções. Se você quiser ter mais insights, vale enxergar as coisas pelas perspectivas dos outros.
2. Ideação e a criação do projeto
Com a utilização dos conhecimentos empíricos adquiridos na imersão, como os próprios cartões de insight, os envolvidos no projeto constroem um mapa conceitual da solução. Para chegar a esse nível, eles devem buscar diferentes perspectivas e propostas, fazer comparações e decidir coletivamente quais os melhores modelos.
Quem são os stakeholders ou o público-alvo? Que profissionais devem ser acionados para formar uma equipe suficientemente capaz de dar conta do projeto? Quais são as fases do projeto e o que pode ser feito para que ele melhore? Todas essas perguntas devem ser respondidas nessa fase.
3. Prototipação e concretização do projeto
Na última fase de um projeto de Design Thinking, você retira o seu projeto do plano de ideias, e o põe na prática. Embora esse processo possa ocorrer em todas as fases, é geralmente nesse momento final que ela tem sua maior importância.
Todas as ideias pensadas na Imersão e na Ideação passam a ser utilizadas em conjunto pelo público-alvo como solução para o problema. A utilização real e prática faz surgir erros, imperfeições e até bons aspectos do produto. Em tempo, os responsáveis pelo produto fazem as modificações necessárias e devolvem o produto até que ele represente a melhor solução possível para o problema.
Onde aplicar o Design Thinking?
Grandes empresas têm adotado o Design Thinking como uma das diretrizes para melhores resultados e mais sucesso. A Totus (veja a matéria) , fabricante brasileira de software, adotou recentemente essa abordagem, partindo do princípio que a compreensão do cliente tem alta importância na criação do produto. Multinacionais como IBM e Procter & Gamble tem conhecido melhor seus usuários e clientes a partir da observação, reflexão e prototipação.
E como já exemplificamos no início desse texto, essa abordagem não somente se aplica ao meio empresarial. Ela pode produzir ótimos resultados em contextos de desenvolvimento social e pessoal.
Interessante? O Design Thinking é um dos buzzwords da atualidade. Não é difícil achar informações e cursos a respeito, como esse (http://escoladesignthinking.echos.cc/cursos/design-thinking-experience/).
Gostou? Então que tal agendar uma visita pra gente falar mais sobre o assunto? É só entrar em contato pelo contato@miolobiro.com.br. A gente espera por você!
A colaboração como estratégia de negócio
Se fizermos uma busca no dicionário, encontraremos vários significados para a palavra colaboração, mas a mais utilizada nos dias de hoje, sem dúvida é:
“Colaboração é o trabalho feito em comum com uma ou mais pessoas; cooperação, ajuda, auxílio.”
É comum hoje abrir os jornais e ver inúmeros exemplos de trabalhos feitos de forma colaborativa. Podemos citar grifes como a Adidas, que numa colaboração com a Farm, produziu coleções com estampas tropicais e coloridas que encantaram o mundo todo.
Seguindo ainda essa vertente colaborativa na moda, designers de várias partes do país produzem estampas divertidas que ornamentam almofadas, camisetas, capinhas para celulares, louças e vários outros itens que viram instantaneamente objetos de desejo na web, uma vez que agregam valor e propósito a essas marcas e produtos.
Colaboração: por que não?
E por que uma empresa de educação corporativa não poderia se inspirar nesses exemplos e propor para seus clientes soluções que sejam produzidas de forma colaborativa?
Foi pensando dessa maneira que decidimos convidar especialistas de diversas áreas para, junto com a gente, contribuir para o aprimoramento da cadeia de valor das empresas que atendemos. Para isso, dividimos nossas soluções de forma que atendam quatro grandes áreas de conhecimento: Inovação, Marketing e Vendas, Qualidade e Processos e Gestão e Liderança.
Parceria com gente que é autoridade no que faz
Cada uma dessas áreas representa hoje um pilar estratégico de negócio com demandas e necessidades distintas que precisam ser atendidas com precisão cirúrgica. Por isso, buscamos parceiros que são autoridades em suas áreas e são capazes de junto com a gente, pensar, desenvolver e aplicar a melhor solução para os nossos clientes, visando sempre a sustentabilidade do negócio e a perenidade dos recursos entregues.
Como podemos colaborar com o sucesso da sua empresa?
Para conhecer um pouco mais sobre nossos parceiros e soluções, visite o nosso site ou agende uma visita pelo contato@miolobiro.com.br.